sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Juventude e Mocidade
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.17  itens 4,5 e 6Módulo V: Caminhando para JESUS

 Tema: Parábola do Bom Samaritano(Um convite à caridade)

1.MENSAGEM
Se examinarmos atentamente a Doutrina de Jesus, veremos em todos os seus princípios a exaltação da humildade e a humilhação do orgulho. As personalidades mais impressionantes e significativas de suas parábolas são sempre os pequenos, os humildes, os repudiados pelas seitas dominantes, os excomungados pela fúria e ódio sacerdotal, os acusados pelos doutores da lei. pelos rabinos, pelos fariseus e escribas do povo, em suma, os chamados heréticos e descrentes! Todos estes são os preferidos de Jesus, e julgados mais dignos do Reino dos Céus que os potentados da sua época, que os sacerdotes ministradores da lei, que os grandes, os orgulhosos, os representantes da alta sociedade! “
(Cairbar Shuettel, sobre a Parábola do Bom Samaritano)

2.OBJETIVOS:                                   
-Sensibilizar a criança sobre as diversas oportunidades de auxiliar as pessoas que encontram em seu dia-a-dia;
- Estimular o evangelizando a refletir sobre a importância de não cultivar no coração quaisquer tipos de preconceitos (raça, religião, cor, etc);
- Destacar que a Parábola exemplifica os ensinamentos de Jesus, como a caridade e a humildade, duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho;

3.SENSIBILIZAÇÃO: Levá-los a sensibilizarem sobre as diversas oportunidades de auxiliar as pessoas que encontram no seu dia-a-dia.
Um jovem muito rico se dirigi a Jesus e pergunta:

Mestre, que Bem devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus responde: “É necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.”

Após este convite de Jesus, vamos refletir:
ü Se você encontra uma pessoa precisando de ajuda, o que faz?
ü Se você se depara com uma pessoa caída na rua ou na calçada, como age?
ü Alguém já pediu o seu auxílio, em qualquer lugar, mais você foi indiferente à situação?

Hoje iremos estudar sobre uma  Parábola que nos ensina sobre a oportunidade de praticarmos o bem: a Parábola do Bom Samaritano.

4.ESTUDO:  A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
E eis que se levantou um certo doutor da lei tentando-O e dizendo: - Mestre, que farei para herdar a Vida Eterna?
E Ele lhe disse: - Que está escrito na lei? Como lês?
E, respondendo, ele disse: - Amará ao Senhor Deus de todo o teu coração, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
E disse-lhe: - Respondestes bem; faze isso, e viverás.
Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: - E quem é o meu próximo?
E, respondendo, Jesus disse: - Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e, espancando-o, se retiraram deixando-o meio morto.
E ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.
E de igual modo também, um levita, chegando àquele lugar, e vendo-o passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão.
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas deitando-lhes azeite e vinho, e, podo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele.
E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu t’o pagarei quando voltar.
- Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: - O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: - Vai e faze da mesma maneira.”
 (Lucas: Cap. X, v. 25-37)


O ensino propiciado por Jesus nessa edificante parábola é dos mais elucidativos. Nele podemos apreciar o exercício da caridade imparcial, despretensiosa, incondicional, em seu sentido amplo, sem limitações.
O samaritano, considerado herético e apóstata pelos judeus ortodoxos, foi o paradigma tomado pelo Mestre para nos dar o ensejo de tão profundo ensinamento.
O grande mérito da Parábola do Bom Samaritano é de nos provar que o indivíduo que se intitula religioso e se julga o expoente do sistema religioso oficial, nem sempre é o verdadeiro praticante das virtudes que, geralmente, são ensinadas em profusão, mas pouco exemplificadas.
O sacerdote que passou primeiramente pelo moribundo, atribuía a si qualidades excepcionais e se julgava zeloso cumpridor da lei e dos preceitos religiosos. Certamente, balbuciou algumas palavras de rogativa a Deus, em favor do homem que ali estava ferido, mas daí, até a ajuda direta a distância é enorme.
O samaritano, considerado réprobo pelos judeus, porém, conscientemente cumpridor dos seus deveres humanos, não se limitou a se condoer do moribundo, e sim, achegou-se a ele e o socorreu do melhor modo possível, levando-o, em seguida, a um lugar de pouso, onde o assistiu melhor e o recomendou ao estalajadeiro, prontificando-se a pagar todos os gastos.
A caridade foi, ali, dispensada a um desconhecido, e quem a praticou não objetivou retribuição de espécie alguma, o que escapa à quase generalidade dos casos, pois, na Terra, a maioria daqueles que se denomina religiosos, objetivam, quando fazem qualquer bem, a recompensa dos Ceús, fazendo com que haja um interesse em jogo, uma expectativa de retribuição.
Os samaritanos eram dissidentes do sistema religioso dos escribas e fariseus – eram os protestantes da época. O Nazareno, com o fito de demonstrar a precariedade dos ensinamentos da religião oficial, geralmente figurava os samaritanos como sendo aqueles que haviam assimilado a parte melhor da religião: a parte prática, que consiste na concretização daquilo que os ensinamentos prescrevem.
 Jesus, além de nos ensinar o feito grandioso do samaritano da parábola, tomou, em outras circunstâncias, os samaritanos como modelo, haja vista o ensino em torno da mulher samaritana, (João, IV, 5-30), e o outro da cura dos dez leprosos, dentre os quais apenas um, que era samaritano, se lembrou de voltar para render graças à Deus, (Lucas, XVII, 11-19).
 (AS MARAVILHOSAS PARÁBOLAS DE JESUS – Paulo Alves Godoy).


...”Jesus coloca o samaritano, considerado como herege, mas que tem amor ao próximo, acima do ortodoxo a quem falta a caridade. Jesus não considera a caridade uma das condições para a salvação, mas a condição única; colocando a caridade no primeiro plano das virtudes, é porque ela enfeixa, implicitamente todas as outras: humildade, doçura, benevolência, indulgência, justiça, etc., e por ser a antítese absoluta do orgulho e do egoísmo.”
 (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – Cap.XV – 3 – Allan Kardec)


COM CARIDADE
Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade. ”Paulo.( I Coríntios, 16:14.)
 Ainda existe muita gente que não entende outra caridade, além daquela que se veste de trajes humildes aos sábados ou domingos para repartir algum pão com os desfavorecidos da sorte, que aguarda calamidades públicas para manifestar-se ou que lança apelos comovedores nos cartazes da imprensa.
Não podemos discutir as intenções louváveis desse ou daquele grupo de pessoas; contudo, cabe-nos reconhecer que o Dom sublime é de sublime extensão.
Paulo indica que a caridade, expressando amor cristão, deve abranger todas as manifestações de nossa vida.
 Estender a mão e distribuir reconforto é iniciar a execução da virtude excelsa. Todas as potências do espírito, no entanto, devem ajustar-se ao preceito divino, porque há caridade em falar e ouvir, impedir e favorecer, esquecer e recordar. Tempo virá em que a boca, os ouvidos e os pés serão aliados das mãos fraternas nos serviços do bem supremo.
 Cada pessoa, como cada coisa, necessita da contribuição da bondade, de modo particular. Homens que dirigem ou que obedecem reclamam-lhe o concurso santo, a fim de que sejam esclarecidos no departamento da Casa de Deus, em que se encontram. Sem amor sublimado, haverá sempre obscuridade, gerando complicações.
Desempenha tuas mínimas tarefas com caridade, desde agora. Se não encontras retribuição espiritual, no domínio do entendimento, em sentido imediato, sabes que o Pai acompanha todos os filhos devotadamente.
Há pedras e espinheiros? Fixa-te em  Jesus e passa.
(PÃO NOSSO – Emmanuel – Chico Xavier – Cap.3l )

5.ATIVIDADE:
Caça-palavra


6. CONCLUSÃO:
Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam, inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé.
(...) Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
(Evangelho Segundo Espiritismo, cap. XXVII, item 4)




O milagre da vida chama-se amor”.
Joana de Ângelis























PARÁBOLA DO SEMEADOR


CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Berçário à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.17  itens 4,5 e 6
Módulo VI: O ENCONTRO COM JESUS

 TEMA: PARÁBOLA DO SEMEADOR
(Um convite a semeadura de amor)

1.MENSAGEM
Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam, inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé.
(...) Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
(Evangelho Segundo Espiritismo, cap. XXVII, item 4)

2.OBJETIVOS:
Levar os evangelizadores a refletirem sobre o Evangelho de Jesus em suas vidas.
Reconhecer que todos trazemos em nós o germe de todas as virtudes que se desenvolverão em função do nosso livre arbítrio.
Identificar as qualidades do homem virtuoso, sabendo que Jesus constitui o tipo de perfeição moral que a humanidade pode aspirar na Terra. (L.E.625)

3.SENSIBILIZAÇÃO: Explicar o que significa a palavra parábola e porque Jesus se utilizava delas para ensinar ao povo. (gravura em anexo)

Parábolas são as histórias que Jesus contava, eram pequenas histórias que continham ensinamentos morais. Jesus as utilizava para que as pessoas entendessem e guardassem no coração os ensinamentos. Através delas eram ditas verdades, que de outra maneira não seriam escutadas nem entendidas pelas pessoas da época. São feitas comparações com acontecimentos da vida cotidiana; uma forma de facilitar a compreensão das coisas espirituais.

"A Parábola do Semeador é a parábola das parábolas: sintetiza os caracteres predominantes em todas as almas, ao mesmo tempo que nos ensina a distingui-las pela boa ou má vontade com que recebem as novas espirituais...

Vamos refletir juntamente com  o estudo da parábola:

  QUE TIPO DE SOLO EU QUERO SER?

4. ESTUDO: PARÁBOLA DO SEMADOR
Nosso Senhor Jesus saiu cedo de casa naquele dia, assentou-se enquanto uma multidão se reuniu perto dele ouvindo – o falar:
Certo dia um homem do campo pôs-se a semear. Jogou as sementes na terra e um pouco caiu no caminho, e logo vieram os passarinhos e as comeram.
Outras sementes caíram no meio das pedras, onde havia pouca terra. As sementes brotaram logo, mas não tinham raízes profundas e o sol forte as secou.
Outras sementes caíram entre espinhos, e elas não puderam crescer e morreram, pois os espinhos as sufocaram.
Por fim, as últimas sementes que lançou caíram em terra boa e fértil. E cada uma dessas sementes cresceu e tornou-se frutíferas, chegando a produzir trinta, sessenta e até cem frutos.”

QUE TIPO DE SOLO SOU?

EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA:
A Parábola do Semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. (Allan Kardec, ESE,Cap.17 – item 6).

E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear (Mt13:3).
O ensino por parábolas atendia às necessidades imediatas da multidão, preservando, porém, as orientações superiores, sem ocultá-las, as quais seriam utilizadas no futuro pelo Espírito, quando estivesse numa posição evolutiva melhor.

“Eis que o semeador saiu a semear” é expressão que encerra profundo magnetismo. Trata-se de um convite dirigido aos Espíritos abertos ao aprendizado, já que a mensagem do Cristo implica o lançamento nos diferentes solos humanos, uma vez que o Evangelho de Jesus, assim como a Doutrina Espírita, trabalham sempre a “semente”, raramente o “fruto”.

E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na.(Mt13:4).
Esse tipo de solo, ou local onde as sementes caíram, simboliza as pessoas que permanecem à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a existência. Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura.
(Rigonatti, Eliseu. O evangelho dos humildes, cap. 13).

As sementes que caíram ao pé do caminho não chegaram a germinar, ou seja, as pessoas representadas pelo terreno situado à beira da estrada foram totalmente refratárias ao Evangelho. Representam, sem dúvida, os materialistas de todos os tempos.

Esse tipo de solo, ou local onde as sementes caíram, simboliza as pessoas que permanecem à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a existência. Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura.
(RIGONATTI, Eliseu./O evangelho dos humildes, cap. 13).

Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura. (Rigonatti, Eliseu. O evangelho dos humildes, cap. 13.)

As sementes que caíram ao pé do caminho não chegaram a germinar, ou seja, as pessoas representadas pelo terreno situado à beira da estrada foram totalmente refratárias ao Evangelho. Representam, sem dúvida, os materialistas de todos os tempos. E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. (Mt13:5-6).

As pedras indicam formações mentais cristalizadas ainda existentes em todos nós, Espíritos imperfeitos, mas que precisam ser removidas ou desfeitas, seja pelo conhecimento de verdades imortais, seja pela melhoria moral.
As pedras podem, também, ser vistas como condicionamentos ou reflexos dominantes da personalidade que se
expressam sob a forma de interesses passageiros e superficiais, e que não cedem espaço a entendimentos mais
profundos.

Toda disposição de melhoria, não se deve restringir às boas intenções. É necessário que construamos uma boa base (com “terra funda”) de conhecimento doutrinário que possa alimentar a nossa sincera vontade de melhorar, criando empecilhos ao desânimo e ao abandono do trabalho.

“E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na”. (Mt 13:7).

Os espinhos indicam outro tipo de solo onde as sementes foram semeadas. Devemos ter cuidado com esses espinhos, já que podem colocar em risco a boa produção da semeadura, além de sufocarem os mais valorosos projetos e as mais nobres intenções. Temos aqui aqueles que ao ouvirem a palavra divina, comparam as coisas materiais com as espirituais e se decidem pelas materiais, por parecer-lhes um caminho mais fácil e mais cômodo; são almas de pequenino desenvolvimento espiritual, que se acomodam melhor nas facilidades que a matéria proporciona. (RIGONATTI, Eliseu/O evangelho dos humildes, cap. 13).

E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça (Mt 13:8-9).

Os ensinamentos do Evangelho quando alcançam as pessoas simbolizadas pela “boa terra” são assimilados e difundidos, num processo natural.

A semente é o Evangelho de Jesus, entendido como roteiro de vida, mesmo quando chega até nós e não encontra a devida ressonância.

A semente que cai no terreno fértil é a que foi semeada num coração mais amadurecido e receptivo ao Evangelho, disposto a acatar novos aprendizados e a renunciar às antigas e infelizes aquisições. Mesmo
nesse solo fértil, cada um produz de acordo com o seu grau de adiantamento espiritual: uns produzem mais, outros produzem menos.

Os quatro campos de semeadura, citados na parábola, simbolizam os diferentes tipos de mentalidade espiritual.

REFLEXÃO:
[…]  Se o terreno de teu coração vive ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste,     cultiva-o,
com devotamento, abrigando-o nas leiras de tua alma. O verbo humano pode falhar, mas a Palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e cumpre-a, porque, se te furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito,indicando-te novos rumos.
(Francisco C.Xavier, Pão Nosso, Lição 25/ Emmanuel).


6.APLICAÇÃO:
Já estou semeando o solo do meu coração para colher os frutos do meu trabalho?


7. CONCLUSÃO:
Precisamos preparar os nossos corações para nele guardar os ensinamentos de Jesus, fazendo tudo o que ele nos ensina.
Nosso coração deve ser a terra boa onde suas palavras vão poder crescer e dar frutos de bondade, de paciência, de perdão, de amor aos nossos irmãos de toda a Humanidade.



Aproveita o dia e faze o melhor amando sempre”
Meimei.


PARÁBOLAS DOS TALENTOS






PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA















O QUE A DOUTRINA ESPÍRITA NOS ENSINA: QUEM SOU?

TEMA: O que a Doutrina Espírita nos ensina: Quem sou?

(Conteúdo:  Cap. I, Q. 21 a 26 e 88 e Cap. II, Q. 134 (a e b) e comentário de Kardec)

Objetivos:

ü  Conhecer os princípios básicos da D.E.;
ü  Identificar o corpo como instrumento do Espírito;
ü  Refletir sobre a inteligência como um atributo do espírito.
ü  Compreender os conceitos de espírito e matéria; a nossa natureza espiritual.
ü  Compreender a  necessidade de o espírito unir-se ao corpo para promoção do progresso.

Sensibilização:

O evangelizador deverá apresentar aos evangelizandos quais os princípios básicos da Doutrina Espírita:

  • Existência de Deus
  • Imortalidade da Alma
  • Pluralidade das Existências
  • Pluralidade dos Mundos Habitados
  • Comunicabilidade com os Espíritos.

Explicar que buscamos compreender a Pluralidade das Existências através do entendimento de que cada ser humano é um espírito encarnado, mas imortal e com isso deve aprofundar seus conhecimentos acerca de si mesmo, como espírito que é, segundo a visão da Doutrina Espírita.
As questões relativas ao corpo são fator de enorme importância para essas faixas etárias, principalmente pelo valor que a sociedade atual atribui a um corpo bonito, bem cuidado, bem vestido, etc., o que ganha bastante espaço na mídia de um modo geral. A questão dos defeitos e qualidades sofre a influência da crise de valores que se observa na sociedade. Há uma enorme confusão a esse respeito, observando-se muitas vezes, defeitos serem considerados como virtudes e vice-versa. Esta questão tem peso, para os jovens, quando causa dificuldades de convivência, ou insegurança (não saber o que é certo ou errado) nos momentos de escolha, pela ausência de valores.
A atividade de sensibilização pode explorar essa preocupação com o corpo, a insatisfação com ele, e a oportunidade de refletir sobre defeitos e virtudes, sem perder de vista o objetivo de fazê-los identificar que o corpo tem seu funcionamento, mas que o pensamento, o sentimento e a vontade não se originam do funcionamento do corpo, mas são “o conjunto dos princípios superiores da personalidade”, como diz André Luiz, em Obreiros da Vida Eterna, querendo referir-se ao Espírito.

Estudo:

A imagem que o jovem tem de si mesmo:
·         Em relação às suas características físicas
·         Em relação às suas características espirituais

Explorar as ideias surgidas no diálogo com os jovens na sensibilização, trazendo assunto que foi notícia de jornal, numa pesquisa feita com internautas, onde muitos admitiram que não se apresentam virtualmente como são na realidade (nem nas características físicas, nem nas não físicas) e que nem  sempre dizem  o que pensam, o que sentem ou o que desejam, por medo de serem discriminados, terem seus defeitos ou más intenções descobertos ou para não serem rejeitados por suas ideias, valores, sentimentos, convicções, etc.
Alguns confessaram já terem praticado pedofilia ou algum tipo de assédio sexual pela Internet (a pesquisa era feita sem a identificação do entrevistado).
A maioria de nossos jovens vivem essa realidade ou sabe da existência desses fatos e, em ambos os casos, têm interesse em comentá-los. Em virtude disso, usaremos essa situação como ponto de partida para a nossa abordagem sobre corpo e espírito, as duas faces do ser envolvidas nesses fatos.

Algumas questões poderão ser propostas para que o grupo comente os fatos, de forma que as respostas obtidas nos fornecerão o pensamento do grupo acerca dos fatos apresentados:

Quais são as características físicas de uma pessoa?
Na sua opinião, por que  as pessoas não dizem a verdade sobre essas características quando se descrevem pela Internet?
Quais são as características não físicas de uma pessoa? (o que pensam, sentem, querem, seus defeitos, suas virtudes, etc.)
Por que elas não dizem a verdade em relação às suas características não físicas?
Após o comentário do grupo acerca de terceiros, voltaremos a atenção para o próprio jovem dentro desse contexto, a fim de que eles reflitam acerca da sua própria postura.
Para isso, apresentaremos algumas questões:

ØVocê se descreve fisicamente, na Internet, como você realmente é?
ØQuem não navega: se descreveria realmente como é? Já teve oportunidade de fazer isso, usando outros meios?
ØVocê sempre diz o que pensa, sente e quer quando está num grupo (dentro ou fora da Internet)?
ØVocê acredita que os outros com quem você se relaciona (dentro ou fora da Internet) são sempre como dizem que são (fisicamente ou não)?
ØAs pessoas com quem vocês se relacionam sabem exatamente como vocês são (defeitos, virtudes, o que pensam, o que sentem, o que realmente querem, etc.)?
ØQuem você realmente é: como o outro pensa que você é? Como você faz crer ao outro que é? Como só você sabe que é?
ØVocê seria capaz de ser sincero com você mesmo e se descrever fisicamente como você realmente se vê no espelho?
ØE como você se veria num espelho que revelasse as suas reais características não físicas?

Refletir e responder a essas questões introduzirá naturalmente a questão do corpo e do espírito, objetos do estudo que levaremos o grupo a realizar.

Explore as questões 21 a 26.

O nosso corpo e suas características específicas.
As características do corpo (ou características físicas) são resultado da herança genética que recebemos dos nossos pais: fato que a Ciência demonstra e a Doutrina Espírita admite, reconhecendo-o como lei divina.
Este assunto traz implicações e admite aprofundamentos, razão pela qual só iremos abordá-lo, mesmo assim de forma superficial, em resposta a alguma pergunta que venha a surgir, convidando o grupo a retornar na próxima semana para o aprofundamento previsto.
Caso surja alguma pergunta, poderemos, esclarecer, de forma simples, segundo a Doutrina Espírita, que cada um tem os pais que escolhe, precisa ou merece, como Espírito, antes de nascer.
Esta escolha, necessidade ou merecimento, determina a herança genética (a carga genética dos pais escolhidos) e, conseqüentemente, o corpo que recebemos ao nascer.
O Espírito pode, pelo pensamento, (isto é, ação mental) influir sobre o corpo que está em formação, dentro dos limites das leis divinas da genética.
O mesmo podem fazer os Guias Espirituais do que vai nascer, sempre em benefício do seu progresso espiritual e em casos de necessidade e merecimento.

O espírito e suas características específicas.
A Doutrina Espírita afirma que as nossas características não físicas, não tendo origem em nenhum órgão do corpo e não sendo resultado do seu funcionamento, atestam a existência, em nós, de algo além do corpo, a que chama de Espírito, a parte de nós que pensa, sente e quer,  que tem as características não físicas que definem quem realmente nós somos.
A partir desse ponto, começaremos a aprofundar os conceitos sobre Espírito.
Costuma-se falar de Espírito para os jovens, utilizando-se os conhecidos conceitos contidos em “O Livro dos Espíritos”, que respondem às seguintes questões:
O que é o Espírito?  Quais as suas características? Como é o Espírito (que forma ele tem)? Por que não se vê o Espírito?

Vejamos a questão 23:
23. Que é o Espírito?
“O princípio inteligente do Universo.”
a) Qual a natureza íntima do Espírito?
“Não é fácil analisar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é, por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa. Ficai sabendo: coisa nenhuma é o nada e o nada não existe.”

No entanto, essa resposta se refere ao elemento espiritual ou elemento inteligente que, ao lado do elemento material, são os dois elementos que constituem tudo o que existe (criação e criaturas).

Cada um de nós é um indivíduo ou uma individualidade espiritual, constituída desse elemento espiritual (ou princípio espiritual ou princípio inteligente). É desse elemento que são feitos os Espíritos, da mesma forma que os corpos são constituídos do elemento material (ou matéria).

Trabalhe agora a questão 134.

134. Que é a alma?
“Um Espírito encarnado.”
a) - Que era a alma antes de se unir ao corpo?
“Espírito.”
b) - As almas e os Espíritos são, portanto, idênticos, a mesma coisa?
“Sim, as almas não são senão os Espíritos. Antes de se unir ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem.”
     
      Nós, Espíritos, somos, pois, os seres inteligentes da criação, criados simples e ignorantes, isto é, mas com todas as potencialidades para desenvolver as faculdades do pensar, sentir e querer, herança divina, que estamos desenvolvendo ao longo de nossa passagem pelos seres materiais, desde o átomo (540), passando pelos “seres inferiores da criação” (607/607 a), estagiando atualmente no estágio de humanidade, para chegarmos, um dia, à condição de Espírito puro (arcanjo/540), quando então toda a nossa capacidade de pensar, sentir e querer, encontrar-se-á plenamente desenvolvida.
                Por essa razão, André Luiz no seu livro “Obreiros da Vida Eterna” (1), narrando o desligamento, após a morte do corpo, do espírito de Dimas, personagem da narrativa, refere-se ao Espírito como constituindo “o conjunto dos princípios superiores da personalidade”, ou seja: o conjunto formado pelas faculdades de pensar, sentir e querer (e, evidentemente, o resultado do exercício dessas faculdades: o pensamento, o sentimento e a vontade).
                Todos esses esclarecimentos, no entanto, se referem unicamente à nossa constituição espiritual. No entanto, nós não somos capazes de “ver” o Espírito que nós somos. E nem conseguimos emprestar existência concreta a sentimentos, pensamentos e vontade (embora sejamos, concretamente, aquilo que pensamos, sentimos e queremos).
A referência que temos de nós mesmos é o corpo físico, visível, palpável, com o qual convivemos durante toda a existência na Terra. Isto acarreta a idéia errônea de que somos o corpo visível, palpável, tendo este um Espírito.
                Sendo ao contrário: somos um espírito que temos um corpo (nos explica Léon Denis).
Em verdade, somos luz, vibração, irradiação. Não uma luz da mesma natureza da que se irradia do sol, mas um outro tipo de luz, herança divina, que não vem de fora de nós ou que recebemos de graça, quando nos tornamos perfeitos, mas a luz que estamos aprendendo a fazer brilhar, como nos recomenda Jesus: “ Brilhe a vossa luz”.
Como não podemos ver essa luz, irradiação ou vibração (do Espírito), não acreditamos em sua existência ou acreditamos de forma distante, abstrata, como se ele nada fosse. E não podemos vê-lo porque:

25 a) ...[não temos]“organização apta a perceber o Espírito sem a matéria. A isto não são apropriados os [nossos] sentidos.”

E, como todo o conhecimento, quando encarnados, nos chega por intermédio dos sentidos, temos dificuldade em formar a nossa idéia de Espírito.

É fora de dúvida, pois, que o Espírito é o centro irradiador, em torno do qual se estruturam os seus envoltórios: um mais denso, o corpo físico, visível, palpável e o outro mais sutil, igualmente invisível aos olhos do corpo, envoltório esse a que Kardec deu o nome de perispírito.


Fica clara a idéia de que o Espírito se associa a corpos materiais para progredir e chegar à perfeição. No entanto a idéia de ter como objetivo de seus esforços chegar à perfeição, por si só, não é atraente para crianças e jovens e talvez também  não seja significativa para qualquer um de nós.
É então que perguntamos: Qual o objetivo de chegar à perfeição? Podemos ter como resposta:

115. “Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. ...com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade.”...

Com isso, entendemos que o objetivo de chegar à perfeição é o fato de que nessa perfeição os Espíritos encontram a felicidade pura e eterna. E a encontram porque adquiriram o “conhecimento da verdade”, isto é, aprenderam a estar inteiramente harmonizados com a Lei de Deus, “a única verdadeira para a felicidade do homem... e ele só é infeliz quando dela se afasta...” (614)

Aí chegamos ao ponto que interessa a todos os Espíritos, SER FELIZ...

...é uma necessidade irresistível para o Espírito. Deus nos criou para a felicidade. Para realizar essa felicidade é que o Espírito se associa a um corpo material, desde a sua criação “simples e ignorante” e, pelas existências associado a corpos materiais, adquire o conhecimento da verdade (perfeito discernimento e prática da Lei de Deus) e chega à perfeição, à pura e eterna felicidade, satisfazendo à sua “irresistível necessidade de ser feliz”

Com isso concluímos que, em termos práticos, o Espírito se associa ao corpo para aprender a ser feliz. E que isso é uma necessidade irresistível.
Sabemos então que o Espírito necessita se ligar a corpos materiais, desde a sua criação (540).

Mas, como é que nós, Espíritos já na fase de humanidade, nos ligamos ao corpo, em cada encarnação?

A resposta se encontra em:

135. Há no homem alguma outra coisa além da alma e do corpo?
“Há o laço que liga a alma ao corpo.”
a)  De que natureza é esse laço?
“Semimaterial, isto é, de natureza intermédia entre o Espírito e o corpo. É preciso que seja assim para que os dois se possam comunicar um com o outro. Por meio desse laço é que o Espírito atua sobre a matéria e reciprocamente.”
O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:
- o corpo ou ser material,
2º - a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação;
3º - o princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de
primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo.

Com isso, ficamos cientes de que o Espírito se liga ao corpo por intermédio de um outro corpo material, de natureza não tão grosseira quanto a do corpo físico, mas ainda assim, material: o perispírito. Esse corpo faz o papel de elemento de ligação entre o Espírito e corpo, de tal forma que, para atuar sobre o corpo, o Espírito age sobre o perispírito, transmitindo-lhe suas impressões e este transmite ao corpo essas impressões. No sentido inverso, o corpo, pelos órgãos dos sentidos, capta os estímulos externos do ambiente físico e os transmite ao Espírito, através do perispírito. Esta é a forma pela qual conhecemos o mundo, quando encarnados e ampliamos nossa bagagem de experiências e conhecimentos.
No entanto, toda essa maravilhosa estrutura em que nos constituímos, não teria significado se, após a morte do corpo nada mais permanecesse. Assim, resta buscar a certeza de que os esforços desenvolvidos pelo Espírito, nesta existência, no sentido de aprender o caminho da felicidade, não fiquem perdidos pela morte do corpo.

Reflexão:

O conteúdo da reflexão consiste na identificação, pelo jovem, dos benefícios que o estudo desses ensinamentos podem trazer para quem passa a conhecê-los e compreendê-los através desse estudo. O reconhecimento desses benefícios deverá trazer como conseqüência a valorização dos mesmos.
Considerando-se que O Espírito é “o conjunto dos princípios superiores da personalidade” (pensamento, sentimento e vontade) que se manifestam sob a forma de uma irradiação mais ou menos luminosa conforme essas faculdades estejam mais ou menos em sintonia com a Lei de Deus, pode-se perguntar:

ü  Que benefícios podemos ter em saber que, na verdade, somos o que pensamos, sentimos e queremos?
ü  Que importância tem para nós o fato de saber que nossos pensamentos, sentimentos e vontade são algo concreto, capaz de irradiar-se para além do nosso corpo e entrar em contato com os pensamentos, sentimentos e vontades de outras pessoas, espíritos, como nós, encarnados e desencarnados?

Com essas questões, formuladas de acordo com a possibilidade de entendimento de cada grupo, voltamos às situações focalizadas na sensibilização, para dar-lhes um novo entendimento.
Com  o ensinamento da Doutrina Espírita, podemos voltar ao nosso “retrato espiritual” e reconhecer que este é a imagem fiel do que pensamos, sentimos e queremos, e que essa imagem é materializada pela vibração ou irradiação característica deles, mais ou menos luminosa, mais ou menos feliz, de acordo com a nossa maior ou menor sintonia com a Lei de Deus. Aqueles que dispõem de uma visão além dos olhos do corpo podem “ver” essa nossa imagem, refletida no modo como irradiamos nossos pensamentos, sentimentos e vontades.
Além disso, podemos “sentir” a  irradiação dos pensamentos, dos sentimentos e das vontades dos outros Espíritos (encarnados e desencarnados) com quem entramos em contato. E, da mesma forma, eles podem “sentir” as nossas. Não é por outra razão que nos sentimos bem quando estamos em contato com aqueles com quem temos afinidade de pensamentos, sentimentos e vontades. E eles conosco. Razão pela qual somos atraídos para essa ou aquela companhia de encarnados ou desencarnados.
O que fazer com esses conhecimentos? Como tirar proveito deles em nosso benefício?

Eis a questão sobre a qual nossos jovens devem refletir e concluir. Refletindo sobre o cuidado que temos com o corpo e os benefícios que tiramos desse cuidado, podemos avaliar os cuidados que devemos ter com a nossa “imagem” espiritual, porque dela depende o nosso bem estar espiritual, a nossa maior ou menor felicidade real.
Uma vez reconhecidos os benefícios, apresenta-se a questão: se esses ensinamentos trazem tantos benefícios, por que não os aplico na minha vivência, no dia a dia?
A resposta a essa questão é o nosso próximo passo.

Aplicação:

O conteúdo da aplicação é fruto de um exame, por parte de cada um, a fim de encontrar resposta à questão formulada acima: se esses ensinamentos trazem tantos benefícios, por que não os aplico  na minha vivência, no dia a dia?
Com as respostas encontradas, cada um formará o seu quadro de dificuldades a vencer para alcançar os benefícios oferecidos pelos ensinamentos.
 Pode-se esperar como respostas: dificuldade em manter os pensamentos, os sentimentos e a vontade em sintonia com a Lei de Deus, quando isso implique em abrir mão de seu interesse pessoal (conforto material, exercício das paixões, etc.), a satisfação do orgulho (importância que damos a nós mesmos, mesmo cometendo injustiças, etc.); dificuldade em se furtar à influência da irradiação do pensamento, do sentimento e da vontade de outros Espíritos, encarnados ou desencarnados com quem entramos em contato.

No entanto, apesar dessas alegações, todos esperamos ser puros e eternamente felizes. E queremos que seja desde agora.
ü  O que fazer então?

De posse desse quadro, resta a conclusão, que é o momento seguinte.

Conclusão:

            A conclusão lógica é a de que, para alcançar os benefícios é preciso vencer as dificuldades próprias que nos impedem de alcançar esses benefícios. No entanto, a decisão de mudar também é trabalho pessoal.
É escolha do livre arbítrio de cada um: permanecer em suas dificuldades e abrir mão dos benefícios ou lutar para vencer as dificuldades e recolher os benefícios.
Cabe ao jovem fazer a sua escolha. Já será grande vitória o reconhecimento da necessidade de mudança para vencer as dificuldades e ser um pouco mais feliz, desde agora.