sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PARÁBOLA DO SEMEADOR


CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Berçário à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.17  itens 4,5 e 6
Módulo VI: O ENCONTRO COM JESUS

 TEMA: PARÁBOLA DO SEMEADOR
(Um convite a semeadura de amor)

1.MENSAGEM
Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam, inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé.
(...) Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
(Evangelho Segundo Espiritismo, cap. XXVII, item 4)

2.OBJETIVOS:
Levar os evangelizadores a refletirem sobre o Evangelho de Jesus em suas vidas.
Reconhecer que todos trazemos em nós o germe de todas as virtudes que se desenvolverão em função do nosso livre arbítrio.
Identificar as qualidades do homem virtuoso, sabendo que Jesus constitui o tipo de perfeição moral que a humanidade pode aspirar na Terra. (L.E.625)

3.SENSIBILIZAÇÃO: Explicar o que significa a palavra parábola e porque Jesus se utilizava delas para ensinar ao povo. (gravura em anexo)

Parábolas são as histórias que Jesus contava, eram pequenas histórias que continham ensinamentos morais. Jesus as utilizava para que as pessoas entendessem e guardassem no coração os ensinamentos. Através delas eram ditas verdades, que de outra maneira não seriam escutadas nem entendidas pelas pessoas da época. São feitas comparações com acontecimentos da vida cotidiana; uma forma de facilitar a compreensão das coisas espirituais.

"A Parábola do Semeador é a parábola das parábolas: sintetiza os caracteres predominantes em todas as almas, ao mesmo tempo que nos ensina a distingui-las pela boa ou má vontade com que recebem as novas espirituais...

Vamos refletir juntamente com  o estudo da parábola:

  QUE TIPO DE SOLO EU QUERO SER?

4. ESTUDO: PARÁBOLA DO SEMADOR
Nosso Senhor Jesus saiu cedo de casa naquele dia, assentou-se enquanto uma multidão se reuniu perto dele ouvindo – o falar:
Certo dia um homem do campo pôs-se a semear. Jogou as sementes na terra e um pouco caiu no caminho, e logo vieram os passarinhos e as comeram.
Outras sementes caíram no meio das pedras, onde havia pouca terra. As sementes brotaram logo, mas não tinham raízes profundas e o sol forte as secou.
Outras sementes caíram entre espinhos, e elas não puderam crescer e morreram, pois os espinhos as sufocaram.
Por fim, as últimas sementes que lançou caíram em terra boa e fértil. E cada uma dessas sementes cresceu e tornou-se frutíferas, chegando a produzir trinta, sessenta e até cem frutos.”

QUE TIPO DE SOLO SOU?

EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA:
A Parábola do Semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. (Allan Kardec, ESE,Cap.17 – item 6).

E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear (Mt13:3).
O ensino por parábolas atendia às necessidades imediatas da multidão, preservando, porém, as orientações superiores, sem ocultá-las, as quais seriam utilizadas no futuro pelo Espírito, quando estivesse numa posição evolutiva melhor.

“Eis que o semeador saiu a semear” é expressão que encerra profundo magnetismo. Trata-se de um convite dirigido aos Espíritos abertos ao aprendizado, já que a mensagem do Cristo implica o lançamento nos diferentes solos humanos, uma vez que o Evangelho de Jesus, assim como a Doutrina Espírita, trabalham sempre a “semente”, raramente o “fruto”.

E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na.(Mt13:4).
Esse tipo de solo, ou local onde as sementes caíram, simboliza as pessoas que permanecem à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a existência. Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura.
(Rigonatti, Eliseu. O evangelho dos humildes, cap. 13).

As sementes que caíram ao pé do caminho não chegaram a germinar, ou seja, as pessoas representadas pelo terreno situado à beira da estrada foram totalmente refratárias ao Evangelho. Representam, sem dúvida, os materialistas de todos os tempos.

Esse tipo de solo, ou local onde as sementes caíram, simboliza as pessoas que permanecem à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a existência. Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura.
(RIGONATTI, Eliseu./O evangelho dos humildes, cap. 13).

Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura. (Rigonatti, Eliseu. O evangelho dos humildes, cap. 13.)

As sementes que caíram ao pé do caminho não chegaram a germinar, ou seja, as pessoas representadas pelo terreno situado à beira da estrada foram totalmente refratárias ao Evangelho. Representam, sem dúvida, os materialistas de todos os tempos. E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. (Mt13:5-6).

As pedras indicam formações mentais cristalizadas ainda existentes em todos nós, Espíritos imperfeitos, mas que precisam ser removidas ou desfeitas, seja pelo conhecimento de verdades imortais, seja pela melhoria moral.
As pedras podem, também, ser vistas como condicionamentos ou reflexos dominantes da personalidade que se
expressam sob a forma de interesses passageiros e superficiais, e que não cedem espaço a entendimentos mais
profundos.

Toda disposição de melhoria, não se deve restringir às boas intenções. É necessário que construamos uma boa base (com “terra funda”) de conhecimento doutrinário que possa alimentar a nossa sincera vontade de melhorar, criando empecilhos ao desânimo e ao abandono do trabalho.

“E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na”. (Mt 13:7).

Os espinhos indicam outro tipo de solo onde as sementes foram semeadas. Devemos ter cuidado com esses espinhos, já que podem colocar em risco a boa produção da semeadura, além de sufocarem os mais valorosos projetos e as mais nobres intenções. Temos aqui aqueles que ao ouvirem a palavra divina, comparam as coisas materiais com as espirituais e se decidem pelas materiais, por parecer-lhes um caminho mais fácil e mais cômodo; são almas de pequenino desenvolvimento espiritual, que se acomodam melhor nas facilidades que a matéria proporciona. (RIGONATTI, Eliseu/O evangelho dos humildes, cap. 13).

E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça (Mt 13:8-9).

Os ensinamentos do Evangelho quando alcançam as pessoas simbolizadas pela “boa terra” são assimilados e difundidos, num processo natural.

A semente é o Evangelho de Jesus, entendido como roteiro de vida, mesmo quando chega até nós e não encontra a devida ressonância.

A semente que cai no terreno fértil é a que foi semeada num coração mais amadurecido e receptivo ao Evangelho, disposto a acatar novos aprendizados e a renunciar às antigas e infelizes aquisições. Mesmo
nesse solo fértil, cada um produz de acordo com o seu grau de adiantamento espiritual: uns produzem mais, outros produzem menos.

Os quatro campos de semeadura, citados na parábola, simbolizam os diferentes tipos de mentalidade espiritual.

REFLEXÃO:
[…]  Se o terreno de teu coração vive ocupado por ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste,     cultiva-o,
com devotamento, abrigando-o nas leiras de tua alma. O verbo humano pode falhar, mas a Palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e cumpre-a, porque, se te furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da angústia te visitará o espírito,indicando-te novos rumos.
(Francisco C.Xavier, Pão Nosso, Lição 25/ Emmanuel).


6.APLICAÇÃO:
Já estou semeando o solo do meu coração para colher os frutos do meu trabalho?


7. CONCLUSÃO:
Precisamos preparar os nossos corações para nele guardar os ensinamentos de Jesus, fazendo tudo o que ele nos ensina.
Nosso coração deve ser a terra boa onde suas palavras vão poder crescer e dar frutos de bondade, de paciência, de perdão, de amor aos nossos irmãos de toda a Humanidade.



Aproveita o dia e faze o melhor amando sempre”
Meimei.


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