terça-feira, 6 de agosto de 2019

A PRESENÇA DOS AVÓS

Juventude


“O homem, por mais abjeto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objeto qualquer viva e ardente afeição à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
Entretanto, os indivíduos não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los, que se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana.
Disse Jesus: “Amai o vosso próximo como a vós mesmos.” Ora, qual o limite com relação ao próximo? Será a família, a seita, a nação? Não; é a Humanidade inteira.
Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre.
A Terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor.”
(ESE Cap. 11 – Amar o próximo como a si mesmo – item 9 – A lei de amor)

1. OBJETIVO:
Compreender que cabe aos avós a tarefa de amar os netos, sem interferir na educação e no comportamento dos educadores que são os pais.

2. SENSIBILIZAÇÃO: Após o vídeo desenvolver o assunto:
A sucessão natural daqueles que chegam em relação aos que já se encontram e aos que retomaram, forma a colméia humana de diferentes níveis etários, permitindo que as experiências sejam transferidas de uma para outra geração.
 (Constelacao Familiar – Pelo espirito Joanna de Angelis -  Cap. 06 - A presença dos avós)
(Ouvir as respostas)

3. DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Nesse conjunto de experiências no lar, os avós desempenham significativa importância, quando compreendem a função que lhes corresponde. Quando extrapolam, perturbações e destrambelhos nos relacionamentos ocorrem na estrutura doméstica.
É inadiável a compreensão dos deveres que a cada qual competem... ninguém desejando superar os limites que lhe estão impostos, sob justificativas salvacionistas, sempre de resultados prejudiciais...
Cabem aos pais as graves responsabilidades a respeito da orientação dos filhos e da edificação da família que constituem.
Habitem ou não os avós no mesmo núcleo, a sua deve ser uma conduta afável, sem interferências diretas no comportamento dos educadores.
Os apegos excessivos aos filhos, masculinos ou femininos, geram conflitos com os seus parceiros, expressando as íntimas insatisfações e frustrações anteriores, agora disfarçadas, que se exteriorizam na condição de sogros falsamente protetores.
Quando os filhos elegem os parceiros, aos quais se unem, não necessitam da intervenção dos genitores, devendo arcar com as conseqüências da sua escolha. Como tiveram a liberdade de identificarse com outrem que lhe parece ideal para a convivência, é justo que sejam responsabilizados pelo relacionamento, especialmente no que diz respeito à convivência íntima, que ninguém tem o direito de interferir, em face da sua complexidade e significados individuais.
Cabe aos pais a assumpção dos deveres em relação à prole, não a transferindo para os atuais avós, que devem evitar a grave postura de acobertar erros dos netos, de agir equivocadamente em relação a eles, acreditando que a orientação dos genitores está incorreta..,
Filhas, aturdidas e irresponsáveis, desejando viver em desregramento sexual, quando se tornam mães, sem estrutura, ao invés de haverem tomado providências para evitar a fecundação e não o fizeram, entregam às mães os filhos do desamor e da leviandade, como se fossemcrias abandonadas, partindo para novas e desvairadas condutas.
Infelizmente, algumas mães que se fazem superprotetoras dessas filhas insensatas, tomando-lhes os rebentos, estimulam-nas ao prosseguimento da inconseqüência que, às vezes, raia pela desventura, assim ajudando-as em mais comprometimentos morais e espirituais.
A ignorância de muitas dessas almas maternas, avós por imposição do descompasso moral dos filhos, responde pelas extravagâncias desses órfãos de pais vivos...
Nas classes social e economicamente menos favorecidas, os pais seguem adiante ignorando os filhos que geram, sendo quase sempre as mulheres as vítimas da situação tormentosa.
Nas mais esclarecidas e economicamente mais favorecidas, quando as filhas optam pela conduta inconseqüente e engravidam, logo assumem a postura salvacionista de cuidarem do filhinho que nasce, esquecendo-se que o mais eficiente e natural amor é o da própria mãe, que não deve ser substituída pela avó exageradamente assistencialista.
Aos avós, pois, está facultada a tarefa de amar os netos, mas cuidadosamente, a fim de não os tornar soberbos, especiais, em relação às outras crianças...
O conceito repetido de que os avós são pais por segunda vez, não os credencia a que exonerem os pais biológicos a respeito dos cuidados para com os seus descendentes, cada familiar, portanto, desincumbindo-se do dever que lhe diz respeito.
Todos, porém, envelhecem, enfermam e morrem - é lei da vida.
Os avós, na família, são bênçãos de amor que nunca se devem transformar em focos de dissensão ou de malquerença.
(Constelacao Familiar – Pelo espirito Joanna de Angelis -  Cap. 06 - A presença dos avós)

4. CONCLUSÃO:
“A família não é somente foco de lutas e problemas, mas também fonte geradora de felicidade quando há entre todos os seus componentes a iluminação de princípios espirituais superiores.”
(S.O.S. Família - Divaldo Pereira Franco - Espirito Joanna De Ângelis - Introdução)



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