Livre-arbítrio é a
liberdade que cada um de nós possui para fazer as suas escolhas. Se não
tivéssemos a liberdade de pensar e de agir seriamos uma máquina, ou seja, um
robô.
O livre-arbítrio
nos torna plenamente responsáveis por todos os nossos atos. A responsabilidade
aumenta em razão do desenvolvimento da nossa inteligência. Aquele, portanto,
que possui o conhecimento das leis de Deus e comete uma injustiça, é mais
culpável, aos olhos de Deus, se comparado a um homem selvagem.
Depende unicamente
de nós seguir o caminho do bem, que nos fará felizes; ou o do mal, que nos
conduzirá ao sofrimento.
(Passatempo Espírita)
2.
OBJETIVO:
Compreender
que somos responsáveis pelo uso que fazemos da nossa liberdade.
3.
SENSIBILIZAÇÃO: Apresentar para as crianças placas com gravuras:
Dizer para as crianças: “nós é
que construímos, através das pequenas e grandes ações, infelicidade ou
felicidade; ou seja, fazemos as nossas escolhas”.
Explore bastante as gravuras.
Apresentar uma das placas e
dizer:
a)
“Se comemos muitos, o que vai acontecer? (Vou passar mal/ vou ter dor
barriga).
b)
Se eu escolher não tomar banho? O que vai acontecer? (Terá cheiro
desagradável, poderá adquirir alguma doença).
c)
Se decido não escovar os dentes? Como muito doces? (Os dentes ficam
cariados, vamos ter dor de dente).
Resumir que:
Há todo momento faço escolhas na vida, fazer ou não fazer as
escolhas corretas, irá depender exclusivamente de mim. E como anda as minhas
escolhas? (ouvi-los).
Jesus o divino mensageiro do amor, ao trazer a sua mensagem
renovadora cheio de consolação veio nos lembrar que a semeadura é opcional, mas
a colheita é justa. Através do livre
arbítrio, que uma Lei de Deus, podemos optar em fazer boas escolhas ou não.
(Lembrá-los que eles fizeram uma boa escolha em ir para a evangelização).
4. DESENVOLVIMENTO DA AULA: A Escolha de Otávio
Grav.1- Júlia era uma menina que gostava de estudar,
fazia com muito capricho suas lições e tirava sempre notas boas.
Júlia levantava cedinho e, após tomar seu lanche, corria alegre para a
escola.
Na escola, encontrava-se com Ana, sua melhor amiga. Eram muito amigas.
Durante o recreio, sempre brincavam juntas.
Quando iam para casa, caminhavam de mãos dadas e sempre se visitavam após
as aulas.
Grav.2 – Certo dia, na saída da escola, Júlia e Ana
viram o Otávio, um menino muito levado.
Grav.3 – Otávio chorava muito desconsolado, sentado
na calçada, com um corte no pé.
As duas meninas se aproximaram dele e perguntaram:
- O que foi, Otávio? Por que está chorando?
O menino, mostrando o pé cortado, disse:
- Veja o corte que eu fiz no pé! Foi um caco de garrafa quebrada! Ai,
como dói!
E o pobre menino continuou a chorar.
As meninas ficaram assustadas ao verem o feio corte, que sangrava muito.
Júlia pediu a Otávio que não saísse dali, pois ela voltaria para lhe fazer um
curativo.
- Não chore, Otávio. Logo você ficará bom!
Voltando-se para Ana, falou:
- Moro aqui perto! Vou até em casa buscar coisa para fazer um curativo.
Grav.4 – Ana admirada disse:
- O Otávio é um menino tão levado e briguento! Por que você o está ajudando?
Só por causa daquele corte no pé?
Júlia arregalou os olhos e disse:
- Somos todos iguais, Ana! Se fosse você que cortasse o pé, a dor seria a
mesma e eu faria por você o que estou fazendo por ele.
Júlia chegou em casa apressada, contou para sua mãe e lhe pediu algodão,
remédio e esparadrapo.
Grav.5- Saiu correndo ao encontro de Otávio, fez o
curativo e ajudou-o a ir para casa.
– No dia seguinte, a mãe de Otávio foi agradecer-lhe, dizendo:
- Obrigada Júlia, você é uma boa menina! Se não fosse você, a ferida
teria piorado, porque Otávio iria colocar o pé no chão sujo, sem proteção,
pegaria uma infecção e agora estaria com febre alta.
Júlia dizia:
- Não foi nada. Eu fiz tão pouco.
- Não diga isto! Não foi pouco! Quando você saiu de casa, levei Otávio ao
hospital, e foi o médico de lá que disse ter sido muito importante o curativo
que você fez. Ainda vai precisar de outros curativos, mais vai ficar logo bom o
pé dele. Não pensei que gostasse do meu filho sendo ele tão briguento e
arteiro.
Júlia ouvindo-a, respondeu:
Eu faria a qualquer pessoa o que fiz pelo Otávio. Quando a gente se
machuca, a dor é igual para todos. Afinal, somos todos iguais!
Editora Aliança- JF – MG.
5. REFLEXÃO:
a) Por que Ana se admirou de Júlia ter socorrido o menino Otávio?
b) Júlia fez um boa ou má escolha em ajudar o Otávio?
c) Qual o ensinamento de Jesus que Júlia praticou?
6. CONCLUSÃO:
Todas as nossas ações acarretam
conseqüências que serão boas ou más, conforme o ato praticado.
Cada pessoa é responsável por suas atitudes
e colhe as conseqüências do que fizer. E tudo que fizermos bom ou ruim volta
para quem fez.
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