terça-feira, 6 de agosto de 2019

As Aptidões

Criança 3 a 6 anos


“A inteligência é cheia de méritos par ao futuro, desde que seja bem empregada. Se todos os homens, que são bem dotados em inteligência, se servissem dela de acordo com a vontade de Deus, a tarefa dos espíritos, para fazer a humanidade avançar, seria fácil. Infelizmente, muitos a transformam em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. O homem abusa da sua inteligência, como de todas as suas faculdades, entretanto, não lhe faltam lições para adverti-lo de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu”.
(Ferdinando, espírito protetor Bordeuax, 1862.)

2. OBJETIVO:
Compreender que a diversidade de aptidões é decorrente dos diversos graus de evolução em que estagiam os espíritos, encarnados ou desencarnados.


3. SENSIBILIZAÇÃO: Aprofundar o tema:
Apresentar para as crianças a gravura de um trem e perguntar: Quem já andou de trem?  Qual foi a pessoa que construiu o trem? A pessoa pensou, planejou, elaborou e construiu o trem... Só poderia ser uma pessoa capaz de realizar esse grande feito; isso se chama aptidão.
É uma capacidade que certas pessoas têm para criar algo que traga benefício para a humanidade.


É possível dizer que o surgimento dos trens foi fruto da contribuição de diversas pessoas. Acredita-se que o jesuíta belga Ferdinand Verbiest tenha sido um de seus precursores ao idealizar em 1681, em Pequim, uma máquina auto-propulsora a vapor. Em 1769, o militar francês Joseph Cugnot construiu em Paris uma máquina a vapor para o transporte de munições. Após várias tentativas fracassadas, o engenheiro inglês Richard Trevithick conseguiu construir em 1804 uma locomotiva que fora capaz de puxar cinco vagões com dez toneladas de carga e setenta passageiros à velocidade de 8 km/h.

4. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Vovô Samuel
Fig. 1Vovô Samuel sabia fazer muitas coisas. O que as pessoas não precisavam mais, ele transformava em coisas úteis. Com uma latinha de refrigerante e algumas tampinhas ele fazia um carrinho. Com rolinhos de papel higiênico e papéis coloridos fazia lindos foguetinhos. E também porta-lápis e até trenzinhos.

Fig.2 – Um dia as crianças levaram para o vovô Samuel um caixote que encontraram na feira.
Durante alguns dias, as crianças ouviram o toc-toc do martelo e o roc-roc do serrote no quintal do vovô. Finalmente, ele apareceu com a surpresa: uma linda casa para os passarinhos. As crianças colocaram a casa na árvore.

Fig.3 – O vovô Samuel gostava de ver os passarinhos livres. Eles entravam e saíam da casa na hora que queriam.

Fig.4: Um dia vovô Samuel estava perto da janela e ouviu uma conversa entre João e Rafael.
- Olha só que trenzinho bonito a mamãe comprou para mim. Você tem um trenzinho?
- Eu não tenho. Minha mãe ia comprar um, mas o meu irmãozinho ficou doente e ela teve de usar o dinheiro para comprar remédios – disse Rafa.
- E você ficou triste?
- Fiquei... Mas quando eu vi o meu irmãozinho curado e brincando, fiquei contente! O meu irmão é mais importante que um trenzinho.

Fig.5: Vovô Samuel foi até o seu baú e pegou um trenzinho que tinha acabado de fazer. Sabem para quem ele deu? Deu-o ao Rafa. O menino arregalou os olhos de alegria! E correu para brincar com seu amigo.


5.REFLEXÕES:
Dialogar a respeito da história através de perguntas, tais como:
- O que vovô Samuel fazia com as coisas que as pessoas não precisavam mais?
- Vocês acham que o Rafa gostaria de ganhar um trenzinho?
- Ele compreendeu porque a mamãe não comprou um trenzinho para ele?
- O que era mais necessário: o remédio para o irmão ou o trenzinho?



6.CONCLUSÃO:
 O conhecimento adquiridos, em cada existência não se perde. A cada nova existência o espírito toma, como ponto de partida, aquele em que ficara, na precedente.

7. ATIVIDADE:
Pintar o trenzinho





 


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