terça-feira, 6 de agosto de 2019

CADA ERRO, UMA LIÇÃO

Juventude


“Falando de um homem mau, que escapa de um perigo, costumais dizer: “Se fosse um homem bom, teria morrido.” Pois bem, assim falando, dizeis uma verdade, pois, com efeito, muito amiúde sucede dar Deus a um Espírito de progresso ainda incipiente prova mais longa,
Se morre um homem de bem, cujo vizinho é mau homem, logo observais: “Antes fosse este.” Enunciais uma enormidade, porquanto aquele que parte concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua. Por que, então, haveríeis de querer que ao mau faltasse tempo para terminá-la e que o outro permanecesse preso à gleba terrestre?.
Habituai-vos a não censurar o que não podeis compreender e crede que Deus é justo em todas as coisas. Muitas vezes, o que vos parece um mal é um bem.”
(ESE Cap. 5 - Bem-aventurdos os aflitos – item 22 - Se fosse um homem de bem, teria morrido - Fénelon)

1. OBJETIVO:
Reconhecer que ainda somos muito falhos em não sermos o que verdadeiramente deveríamos ser como cristãos.

2.  SENSIBILIZAÇÃO: Após o vídeo desenvolver o assunto:
L. E. 632. Estando sujeito ao erro, o homem não pode se enganar na apreciação do bem e do mal e crer que pratica o bem quando em realidade pratica o mal?
“Jesus disse: vejam o que gostariam que fizessem ou não fizessem a vocês. Tudo se resume nisso. Não se enganem.”
É lícito e natural que cada pessoa se considere humana, isto é, com direito aos erros e aos acertos, não incólume, não especial. Quando erra, repara; quando acerta, cresce.
A evolução ocorre através de vários e repetidos mecanismos de erro e acerto, desde os primeiros passos até a firmeza de decisão e de marcha.
(Esp. Joanna de Angelis – livro “Autodescobrimento: Uma Busca Interior” - Cap. 1 - O Ser Real)
(Ouvir as respostas)
3.       DESENVOLVIMENTO DA AULA:
A grande maioria das criaturas encarnadas na Terra são almas que ignoram suas potencialidades divinas, isto é, não são más por natureza, mas estão conhecendo e/ou aprendendo através das vidas sucessivas; portanto, ainda não sabem agir de forma adequada ou julgar as coisas corretamente. (...) Desacertos fazem parte de nosso processo evolutivo, pois ninguém nesse mundo consegue aprender e crescer sem equivocar-se.
Experiências felizes ou infelizes são passos valiosos em nossa existência, desde que percebamos o quanto elas têm para nos ensinar ou mostrar. Todos temos o direito de escolher o que vamos fazer com as lições que a vida nos oferece. 
Só não erra quem nunca fez ou nada tentou. O que se julga perfeito não está aberto para a mudança ou aprendizagem, porquanto a verdadeira sabedoria exige a humildade de aceitarmos o que não conhecemos.
Muitas pessoas acham sinal de fraqueza admitir que são falíveis. Na realidade, quando admitimos nossa vulnerabilidade, afastamos a tensão do ‘egoísmo defensivo’, de tudo sabermos ou conhecermos. Somos propensos a cometer ‘erros de cálculo’. Enganos são inerentes à condição humana.
(Francisco do Espírito Santo Neto – Espirito Hammed – Livro “A imensidão dos sentidos. Cap. “Falibilidade”)
Aprenda a pedir desculpa, a confessar seus erros, a admitir seus equívocos, para que não aninhe remorsos na alma, ou para que o remorso tenha o poder de lhe fazer reerguer e não sucumbir.
Considere que você não é infalível. Dê-se conta de que não é invulnerável.
E, assim, terá tranquilidade em admitir o lado que ainda vibra feio em sua intimidade.
Somente quando se decida a não mais alimentar remorsos, por orgulho ou algo que corresponda a isso, é que você deixará de padecer desnecessariamente.
Confesse, dessa forma, o seu erro, quando ele ocorra, e parta para o acerto, pois todos os que seguem pelos caminhos humanos podem tropeçar, podem tombar, mas que, em nome do autorrespeito, aprendam a recuperar-se, a soerguer-se, a elevar-se para os planos de luz da alma em paz
(José Raul Teixeira, Espirito Joanes – Livro “Para uso diário. Cap. “No dia do remorso”)

4.  CONCLUSÃO:
“Qualquer indivíduo que se envolveu, no passado próximo, em problemas e erros, certamente gerou também simpatias
e agiu corretamente. Agrediu e infelicitou pessoas, no entanto, simultaneamente, entendeu e amou outras, produzindo
vínculos de afeição e cordialidade. Ninguém há destituído de valores positivos e conexões emocionais generosas”
(Esp. Joanna de Angelis – livro “Autodescobrimento: Uma Busca Interior” - Cap. 8 - Sicários da Alma)

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