“O egoísmo deve
desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral. É portanto o alvo
para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir suas armas, suas forças
e sua coragem. Digo coragem, porque esta é a qualidade mais necessária para
vencer-se a si mesmo do que para vencer aos outros. Que cada qual, portanto,
dedique toda a sua atenção em combatê-lo em si próprio, pois esse monstro
devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho, é a fonte de todas
as misérias terrenas. Ele é a negação da caridade, e por isso mesmo, o maior
obstáculo à felicidade dos homens.
E é a vós, novos
apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, que cabem a tarefa e o
dever de extirpar esse mal, para dar ao Cristianismo toda a sua força e limpar
o caminho dos obstáculos que lhe entravam a marcha. Expulsai o egoísmo da
Terra, para que ela possa elevar-se na escala dos mundos.”
(ESE Cap. 11 –
Amar o próximo como a si mesmo – item 11 - O Egoísmo)
1.OBJETIVO:
Compreender que as nossas atitudes trazem
consequencias boas/más na vida em família.
2. SENSIBILIZAÇÃO:
Após
o vídeo desenvolver o assunto:
“O homem sofre
sempre a consequência de suas faltas; (...) Sendo, constantemente, o árbitro de
sua própria sorte; a sua felicidade ou a sua desgraça dependem da vontade que
tenha de praticar o bem.”
(...) Ao dar ao
Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de
seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe atrapalha o futuro;
Assim, acha aberto tanto o caminho do bem como o do mal. Se vier a fraquejar,
restará a consolação de que nem tudo acabou e que a bondade divina lhe concede
a liberdade de recomeçar o que foi malfeito.
(O Livro dos
Espíritos – questão 258.a - Escolha das Provas)
(Ouvir
as respostas)
3.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
A felicidade ou
infelicidade depende das escolhas que fazemos na vida. Em decorrência do uso do
livre-arbítrio, podemos acertar fazendo as melhores escolhas, ou errar, optando
pelos caminhos tortuosos que acarretarão sofrimento.
Quando nos
reconhecemos responsáveis pelo nosso próprio destino, assumimos uma postura de
maturidade que facilita a caminhada, livre de amarras absolutamente
dispensáveis. A liberdade de escolha é a
grande dádiva que o Criador nos ofertou. Ao mesmo tempo, é também o fator
complicador quando nos decidimos pelas opções equivocadas, e mais complicado
ainda, quando insistimos no erro, que apenas gera insatisfação e sofrimento.
(livro Anotações
espíritas - Espíritos diversos - por Divaldo Pereira Franco)
A educação de
nossos sentimentos é algo doloroso, semelhante a “cirurgias corretivas “que
fazem do mundo emocional um complexo de vivências afetivas de longo curso,
quais sejam: A renúncia de hábitos, a perda de expectativas, a ansiedade por
novas conquistas, a tristeza pelo abandono de vínculos afetivos, os conflitos
de objetivos, a vigilância na tentação, o contato com o sentimento da
inferioridade humana, a tormenta da culpa, a severidade na cobrança, a sensação
de esforço inútil, a causticante dúvida sobre quem somos e o que sentimos a
insatisfação perante tendências que teimam em persistir, o desgaste dos
pensamentos nocivos que burlam a vontade, o medo de não conseguir superar-se,
os desejos inconfessáveis que humilham os mais santos ideais, o sentimento de
impotência ante os pendores, a insegurança nas escolhas e outros tantos “dramas
afetivos”.
(Ermance Dufeux -
Reforma Intima sem Martírio - 11. A Arte de Interrogar)
Quando atribuímos
ao passado algo que não conhecemos ou conseguimos compreender sobre nossas
reações e escolhas, estamos nos furtando da investigação nem sempre agradável
que deveríamos proceder para encontrar as razões de tais sentimentos na vida
presente (...), que precisa de reeducação e disciplina. Muitos, a pretexto de
distanciarem-se da responsabilidade pessoal, emprestam à teoria das vidas
passadas uma explicação para certos impulsos da vida presente, desejosos de
criar um álibi para desonerá-los das consequências de seus atos atuais.
(Ermance Dufeux -
Reforma Intima sem Martírio - 5. Sábia Providência)
4. CONCLUSÃO:
“A ninguém
transfiras a causa dos teus desaires, dos teus insucessos. Dá-te conta deles e recomeça
a ação transformadora.
Mesmo que não o
queiras, serás sempre responsável pelos efeitos dos teus atos.
Colherás conforme
semeares..”
(Livro
Jesus e atualidade – Joanna de Angelis - Cap. 12 - Jesus e Responsabilidade)
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