terça-feira, 6 de agosto de 2019

NOSSAS ESCOLHAS INTERFEREM EM OUTRAS VIDAS

Juventude


“O egoísmo deve desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral. É portanto o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir suas armas, suas forças e sua coragem. Digo coragem, porque esta é a qualidade mais necessária para vencer-se a si mesmo do que para vencer aos outros. Que cada qual, portanto, dedique toda a sua atenção em combatê-lo em si próprio, pois esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho, é a fonte de todas as misérias terrenas. Ele é a negação da caridade, e por isso mesmo, o maior obstáculo à felicidade dos homens.
E é a vós, novos apóstolos da fé, que os Espíritos superiores esclarecem, que cabem a tarefa e o dever de extirpar esse mal, para dar ao Cristianismo toda a sua força e limpar o caminho dos obstáculos que lhe entravam a marcha. Expulsai o egoísmo da Terra, para que ela possa elevar-se na escala dos mundos.”
(ESE Cap. 11 – Amar o próximo como a si mesmo – item 11 - O Egoísmo)
1.OBJETIVO:
Compreender que as nossas atitudes trazem consequencias boas/más na vida em família.

2. SENSIBILIZAÇÃO: Após o vídeo desenvolver o assunto:
“O homem sofre sempre a consequência de suas faltas; (...) Sendo, constantemente, o árbitro de sua própria sorte; a sua felicidade ou a sua desgraça dependem da vontade que tenha de praticar o bem.”
(O Evangelho segundo o Espiritismo. Capítulo XXVII, item 21)
(...) Ao dar ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem. Nada lhe atrapalha o futuro; Assim, acha aberto tanto o caminho do bem como o do mal. Se vier a fraquejar, restará a consolação de que nem tudo acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi malfeito.
(O Livro dos Espíritos – questão 258.a - Escolha das Provas)
(Ouvir as respostas)
3.       DESENVOLVIMENTO DA AULA:
A felicidade ou infelicidade depende das escolhas que fazemos na vida. Em decorrência do uso do livre-arbítrio, podemos acertar fazendo as melhores escolhas, ou errar, optando pelos caminhos tortuosos que acarretarão sofrimento.
Quando nos reconhecemos responsáveis pelo nosso próprio destino, assumimos uma postura de maturidade que facilita a caminhada, livre de amarras absolutamente dispensáveis.  A liberdade de escolha é a grande dádiva que o Criador nos ofertou. Ao mesmo tempo, é também o fator complicador quando nos decidimos pelas opções equivocadas, e mais complicado ainda, quando insistimos no erro, que apenas gera insatisfação e sofrimento.
(livro Anotações espíritas - Espíritos diversos - por Divaldo Pereira Franco)
A educação de nossos sentimentos é algo doloroso, semelhante a “cirurgias corretivas “que fazem do mundo emocional um complexo de vivências afetivas de longo curso, quais sejam: A renúncia de hábitos, a perda de expectativas, a ansiedade por novas conquistas, a tristeza pelo abandono de vínculos afetivos, os conflitos de objetivos, a vigilância na tentação, o contato com o sentimento da inferioridade humana, a tormenta da culpa, a severidade na cobrança, a sensação de esforço inútil, a causticante dúvida sobre quem somos e o que sentimos a insatisfação perante tendências que teimam em persistir, o desgaste dos pensamentos nocivos que burlam a vontade, o medo de não conseguir superar-se, os desejos inconfessáveis que humilham os mais santos ideais, o sentimento de impotência ante os pendores, a insegurança nas escolhas e outros tantos “dramas afetivos”.
(Ermance Dufeux - Reforma Intima sem Martírio - 11. A Arte de Interrogar)

Quando atribuímos ao passado algo que não conhecemos ou conseguimos compreender sobre nossas reações e escolhas, estamos nos furtando da investigação nem sempre agradável que deveríamos proceder para encontrar as razões de tais sentimentos na vida presente (...), que precisa de reeducação e disciplina. Muitos, a pretexto de distanciarem-se da responsabilidade pessoal, emprestam à teoria das vidas passadas uma explicação para certos impulsos da vida presente, desejosos de criar um álibi para desonerá-los das consequências de seus atos atuais.
(Ermance Dufeux - Reforma Intima sem Martírio - 5. Sábia Providência)

4.  CONCLUSÃO:
“A ninguém transfiras a causa dos teus desaires, dos teus insucessos. Dá-te conta deles e recomeça a ação transformadora.
Mesmo que não o queiras, serás sempre responsável pelos efeitos dos teus atos.
Colherás conforme semeares..”
(Livro Jesus e atualidade – Joanna de Angelis - Cap. 12 - Jesus e Responsabilidade)

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