A Terra produz o bastante para alimentar todos os
seus habitantes; quando os homens souberem administrar os bens que ela dá,
segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo; quando a
fraternidade reinar entre os diversos povos, como entre as cidades de um mesmo
império, o supérfluo momentâneo de um irá preencher a falta momentânea do
outro...
(ESE, cap.25 item 8).
2. OBJETIVO:
Refletir
que a Providência Divina se faz presente em todo o Universo.
3. SENSIBILIZAÇÃO: Trazer vários tipos de sementes.
Apresentar para as crianças várias
sementes de diversas árvores.
Fazer a seguinte pergunta: “Qual tipo de
árvore eu quero ser quando crescer? (Ouvi-los)
Cada semente dessa se transformará em uma
bela árvore, onde nos ofertará sombra, frutos, remédios, etc.. trabalha
incessantemente colaborando com a Providência Divina para que o ciclo da vida
continue a existir.
E qual o meu papel, nesse ciclo da vida?
Dizer para as crianças que todos nós temos que realizar a parte que nos toca na
Obra da Criação. É o nosso dever para com Deus. Nos transformarmos
em uma bela árvore.
4.
DESENVOLVIMENTO DA AULA: O Semeador
A
professora Angélica não era considerada uma pessoa equilibrada , em razão das
suas esquisitices.
Os
seus alunos da Escola de primeiro grau onde ensinava desde há muitos anos,
tinham-na na conta de uma pessoa estranha.
Embora
fosse excelente mestra, muitas vezes era surpreendida, quando nas suas viagens
de ida-e-volta do lar à Escola, com gestos e movimentos de mãos que não
condiziam com a sua posição de educadora.
Dona
Angélica residia numa cidadezinha e ensinava numa vila próxima.
Os
dois lugares se comunicavam por meio de estrada-de-ferro.
Diariamente
ela tomava do trem, sentando-se ao lado da janela, quando ia à aula, e sempre
retornava para casa sentada no mesmo lugar.
Mesmo
alguns pais irresponsáveis, que se dava à maledicência, comentavam com certa
falta de caridade.
- “É
uma boa educadora – diziam com malícia, para logo completarem -, porém
completamente maluca.”
E
punham-se a rir, impiedosamente.
Os
anos se passavam e a situação continuava a mesma.
Várias
gerações receberam da bondosa e dedicada professora ensinamentos valiosos e
abençoados.
Ela
era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem
compreendida.
Envelhecia
no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com
espírito de abnegação e devotamento quase maternal.
Certo
dia em que viajava para sua querida Escola, com diversas crianças na mesma
classe do comboio, movimentando, de quando em quando, suas mãos, enquanto as
crianças na parte de trás sorriam maliciosamente. Alberto, seu aluno de 10
anos, que cursava a 4ª série, porque amava sua mestra, aproximou-se dela,
sentou ao seu lado e, com ternura perguntou-lhe:
- Professora,
por que você insiste em continuar com essas atitudes loucas?
-
Que deseja dizer, meu filho? – interrogou, surpresa, a bondosa mestra.
-
Ora, professora, - continuou ele – você fica dando adeuses para os animais nos
pastos, abanando as mãos.... isto não é loucura?
A
mestra amiga compreendeu e sorriu.
Sinceramente
emocionada, chamou a atenção do aluno, dizendo:
-
Veja esta bolsa. Nota o que há aí dentro? – E apontou para a intimidade do
objeto de couro forrado.
-
Sim – respondeu Alberto.
-
Sabe o que é? Insistiu.
-
Não, senhora.
- É
pólen de flores, são sementes miúdas... Observe bem. Há quase vinte anos eu
passo por este caminho, indo e vindo da Escola. A estrada, antes, era feia,
árida, desagradável. Eu tive a idéia de a embelezar, semeando flores do campo e
as atiro pela janela...Sei que cairão em terra amiga e acarinhadas pela
primavera se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor à
passagem, criando alegria. Como sempre passo por aqui, eu gostaria de que pelos
meus caminhos houvesse sempre beleza a fim de agradar a todos que também
transitarão por eles.
Calou-se
um pouco e depois disse:
-
Alberto, meu filho. Na vida todos somos semeadores. Há uns que semeiam flores e
descobrem belezas, perfumes, frutos e outros que semeiam espinhos e se ferem
nas pontas agudas. Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal. Felizes são
aqueles que por onde passam deixam sementes de amor, de bondade, de flores...ão
aqueles que por onde passam deixam sementes de amor, de bondade, de
flores...Nunca te esqueças disso, entendeste?
-
Sim, professora.
5.REFLEXÃO: Explorar bem a historinha com perguntas.
1.
Por que as
pessoas achavam a professora Angélica esquisita?
2.
O que fazia
a dona Angélica pelo caminho?
3.
O que
Alberto perguntou a ela?
4.
Quando ela
explicou ao Alberto o que fazia ele entendeu?
5.
Qual a
lição que ela deixou para o Alberto?
6.
CONCLUSÃO:
A
professora Angélica aprendeu que quanto mais bem ela fazer, mais feliz ela
será, por estar semeando amor por onde ela passar.
7. ATIVIDADE:
Fazer um CARTAZ colando gravuras de como devemos
respeitar a Natureza.
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