É muito
comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem.
Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de
fonte pura.
Somente
aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses particularistas, na
zona do imediatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem
atender a propósitos egoísticos.
É
indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a
refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado
ou nutrido.
(Livro:
Pão Nosso, lição 11 – O Bem é incansável).
2. OBJETIVO:
Reconhecer que as Leis de Deus
são o nosso estatuto de felicidade.
3.
SENSIBILIZAÇÃO: Vídeo: www.youtube.com/watch?v=75d-262g4i8
Expor fatos da
vida de Jesus na Terra, com o exemplo de modelo de justiça praticada com amor
ao próximo e caridade (Mulher adúltera, Daí a César o que é de César, etc).
Solicitar aos
evangelizandos casos atuais que exemplifiquem a ultrapassagem do limite entre o
seu direito e de seu próximo.
Alguns temas para reflexão em sala:
1. O que é
justiça?
2. Já nascemos
justos?
3. O que é lei
humana e lei natural?
4. O que
significa “desejar aos outros o que desejaria para nós mesmos”?
5. É um direito
do homem acumular bens durante sua vida para desfrutar mais tarde?
6. O que é
egoísmo?
7.
Tudo
o que o homem consegue pelo trabalho é considerado sua propriedade e, portanto,
tem o direito de defendê-la. Ela é um direito natural.
4. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Narrar a história “Assim também”
Aquele menino,
o Anselmo, era terrível. Na sala de aula não prestava a mínima atenção aos
ensinamentos do professor. Fazia caretas, provocando risos; incomodava os
colegas atenciosos; fazia perguntas inoportunas; jogava bolinhas de papel nos
outros. Era sempre repreendido pelo mestre, mas não adiantava. Foi assim
durante o ano todo, brincou à vontade, perturbou as aulas o quanto pôde.
Quando, no fim do ano, foi chamado a prestar a prova final, foi
reprovado, por completa ignorância de todas as lições dadas durante o ano.
Anselmo ficou inconformado. Promoveu
verdadeira cena:
-
O
que vou dizer a meus pais? Vão me castigar... Isso é uma injustiça! Eu não mereço. O
professor é que não é bom.
E saiu da sala ameaçando a tudo e a todos.
Solicitar que falem sobre a atitude de
Anselmo e indagar:
ü Quais as
consequências dessa maneira de agir
Assim também
acontece em relação a nós. Durante a vida, brincamos de viver. Não aproveitamos
as oportunidades de aprender; fugimos propositadamente das tarefas do bem ao
próximo; nem queremos saber de corrigir os nossos defeitos.
Entretanto, a Providência Divina está sempre atenta. Deus tem muito amor
por nós, mas é profundamente justo.
Tal como aconteceu ao Anselmo, um dia somos convidados a prestar contas de
tudo que fizemos de errado ou do que deixamos de fazer de bom durante a nossa
vida. Aí, chegam as lamentações; sentimo-nos injustiçados, protestamos,
esquecidos de que, segundo a Lei, cada um recebe de acordo com as suas obras.
Livro: Histórias da Vida (adaptação) - Hilário Silva e Valérium – psicografia de
Antônio Baduy Filho
5.
REFLEXÃO:
O que
significa a expressão: cada um recebe de acordo com as suas obras?
6.APLICAÇÃO:
1) Procuro sempre fazer as coisas certas?
2) Na escola, respeito os professores e colegas?
3) Em casa, o que eu fazia de errado e agora não faço mais?
7.
CONCLUSÃO:
A justiça é um
sentimento que está na Natureza e consiste no respeito aos direitos de cada um.
Ela é determinada pelas Leis Humanas e pelas Leis Naturais.
O homem fez as
leis humanas; Deus colocou em nossos corações toda as leis naturais. Por isso,
na dúvida de como devemos proceder, ouçamos nossa consciência.
Jesus é o
exemplo maior de justiça.
O direito de
propriedade é tão sagrado quanto o direito de viver. Porém, não é justo que
acumulemos bens durante nossa vida somente para satisfazermos nossas paixões
sem ajudar aos nossos irmãos, demonstrando assim um sentimento de egoísmo.
8.ATIVIDADE:
Caça-palavras
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