terça-feira, 6 de agosto de 2019

Livre-arbitrio

Crianças 7 a 10 anos


Livre-arbítrio é a liberdade que cada um de nós possui para fazer as suas escolhas.  Se não tivéssemos a liberdade de pensar e de agir seriamos uma máquina, ou seja, um robô.
O livre-arbítrio nos torna plenamente responsáveis por todos os nossos atos. A responsabilidade aumenta em razão do desenvolvimento da nossa inteligência. Aquele, portanto, que possui o conhecimento das leis de Deus e comete uma injustiça, é mais culpável, aos olhos de Deus, se comparado a um homem selvagem. 
Depende unicamente de nós seguir o caminho do bem, que nos fará felizes; ou o do mal, que nos conduzirá ao sofrimento.
(Passatempo Espírita)


2. OBJETIVO:
Compreender que somos responsáveis pelo uso que fazemos da nossa liberdade.


3. SENSIBILIZAÇÃO: DINÂMICA:Livre arbitrio
Objetivo: Mostrar que as consequências boas ou más são frutos das nossas escolhas .

Material: Bilhetes e uma caixa (nomeada ''Escolhas da vida'')

Descrição: O evangelizador distribuirá, para os alunos, bilhetes com mensagens dentro de uma caixa. Cada aluno deverá retirar um bilhete da caixa e  ler a mensagem. Depois, em ordem, todos  comentaram  a  consequência, ou seja, caso ele faça essa escolha descrita na mensagem .
Mensagens:
- Se eu escolher comer demais (passar mal, dor de barriga);
-  Se eu escolher estudar bastante para a prova (irá bem na prova);
- Se eu escolher não tomar banho (terá cheiro desagradável, poderá adquirir alguma doença);
-  Se eu escolher  tomar muito sol, sem protetor solar (ficará queimado e ardendo, e pode ter câncer de pele);
-  Se eu escolher dormir tarde e acordar cedo (passará o dia sonolento);
- Se eu escolher colocar em prática os ensinamentos de Jesus (evolução espiritual)
- Se eu escolher ter uma alimentação saudável (fortalecimento do corpo físico)
- Se eu escolher ter pensamentos de raiva contra o meu próximo (faz mal para si próprio e pode, se Deus permitir, fazer mal para o outro)
- Se eu escolher fazer uma oração para um espírito sofredor (pode amenizar o seu sofrimento)
- Se eu escolher conversar no horário da aula (não vai aprender o conteúdo e poderá tomar uma advertência da professora)
- Se eu escolher desrespeitar o meu pai e a minha mãe ( eles vão ficar tristes e poderão impor um castigo)
- Se eu escolher ser bagunceiro (posso não encontrar as coisas que preciso)
Comentário: Paulo de Tarso disse: ''Posso fazer tudo o que quero. Sim, mas nem tudo me convém (1Coríntios 6:12)
(baseada em autor desconhecido)


4. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Zito
 Fig.1- Zito era um menino que morava numa casa feita de tábuas e zinco sobre paus na beira de uma maré. A mãe de Zito trabalhava na casa de uma senhora em outro bairro. Zito tinha de cuidar do seu irmão Zezinho, ainda um bebê com menos de um ano. A mãe dos meninos deixava as mamadeiras prontas na casa de D. Florência, uma vizinha que tinha geladeira.

Fig.2- Na hora das mamadas, Zito buscava as mamadeiras levando o irmãozinho, que não podia ficar sozinho.

Fig. 3- Às vezes, no caminho, ficava brincando com os colegas. Jogava bola ou empinava pipa. Nessas horas, deixava o Zezinho sentado no chão, ao seu lado. Isto quando não brincava de esconder, correndo com o irmão no colo. Chegavam suados na casa de D. Florência, que alertava:
– Zito, venha logo com o Zezinho. Eu dou a mamadeira para ele e você brinca com os meninos.
 Mas Zito não atendia. Um dia ele chegou na casa de D. Florência pálido e chorando.
D. Florência perguntou:
– Que foi isto, meu filho? Por que está chorando? Cadê o Zezinho?
– Não sei. Fui brincar de pegar, deixei o Zezinho com uma menina e ela desapareceu. E agora?
Minha mãe vai brigar muito comigo.
– Vamos imediatamente procurar a menina. Como ela é? Qual a roupa que usava?
Mas, Zito não sabia, porque, na vontade de brincar, nem reparara na menina.
Procuraram muito e bem mais tarde chegou a notícia: uma menina tinha levado um bebê ao Posto de Saúde porque ele estava passando mal.

Fig. 4- D. Florência e Zito correram para ver a criança. Quando Zito viu o irmãozinho, ficou aliviado! Compreendeu que tinha usado mal a sua liberdade, colocando em risco o bem-estar e até a vida do seu irmão.
Fig. 5- No ano seguinte, para que o Zito pudesse estudar, D. Florência ofereceu-se para tomar conta do Zezinho, durante o horário das aulas. Zito passou a estudar muito, fazendo uso do seu tempo livre para crescer e ser “gente de verdade.”         
(colaboração de cléo de albuquerque mello)


5. Através do diálogo esclarecer que:
- O uso da liberdade traz sempre consequências boas ou más. Se agirmos bem, seremos respeitados. Se não, seremos logo conhecidos como alguém que não cumpre a palavra.
- O uso da liberdade está sempre ligado à responsabilidade. Quando assumimos um compromisso temos de fazer o que prometemos - essa é uma atitude digna.
- A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
- Livre é aquele que domina suas más tendências, porque não se escraviza a coisa alguma.
- A nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro.


6. Atividade: apresentar três situações para que as crianças avaliem se as atitudes foram corretas e as consequências de cada uma.

Situação 1:
Num dia de muita chuva a mãe, o pai e a tia estavam sentados conversando. Sem pedir à mamãe, o menino saiu para a casa do amigo com seu cachorrinho. Ele fez bem? O que pode acontecer?

Situação 2:
A professora avisou que quem acabasse o trabalho podia sair de sala e esperar sentado no banco do corredor até todos acabarem. Sem falar com a professora três crianças foram para o banheiro brincar com água. Eles agiram bem? O que pode acontecer?

Situação 3:
A mãe leva os dois filhos ao ponto do ônibus e pede ao motorista para deixá-los na porta da escola. O ônibus enche e os meninos resolvem descer antes da escola, num campo de futebol. O que pode acontecer?
As crianças deverão dramatizar cada situação à medida que for apresentada, reforçando a atitude correta.


7. CONCLUSÃO:


Todas as nossas ações acarretam conseqüências que serão boas ou más, conforme o ato praticado.
Cada pessoa é responsável por suas atitudes, e colhe as conseqüências do que fizer. E tudo que fizermos bom ou ruim volta para quem fez.












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