Livre-arbítrio é a
liberdade que cada um de nós possui para fazer as suas escolhas. Se não
tivéssemos a liberdade de pensar e de agir seriamos uma máquina, ou seja, um
robô.
O livre-arbítrio
nos torna plenamente responsáveis por todos os nossos atos. A responsabilidade
aumenta em razão do desenvolvimento da nossa inteligência. Aquele, portanto,
que possui o conhecimento das leis de Deus e comete uma injustiça, é mais
culpável, aos olhos de Deus, se comparado a um homem selvagem.
Depende unicamente
de nós seguir o caminho do bem, que nos fará felizes; ou o do mal, que nos
conduzirá ao sofrimento.
(Passatempo Espírita)
2.
OBJETIVO:
Compreender
que somos responsáveis pelo uso que fazemos da nossa liberdade.
3.
SENSIBILIZAÇÃO: DINÂMICA:Livre arbitrio
Objetivo: Mostrar que as
consequências boas ou más são frutos das nossas escolhas .
Material: Bilhetes e uma
caixa (nomeada ''Escolhas da vida'')
Descrição: O evangelizador
distribuirá, para os alunos, bilhetes com mensagens dentro de uma caixa. Cada
aluno deverá retirar um bilhete da caixa e ler a mensagem. Depois, em
ordem, todos comentaram a consequência, ou seja, caso ele
faça essa escolha descrita na mensagem .
Mensagens:
- Se eu escolher comer demais (passar mal, dor de barriga);
- Se eu escolher estudar bastante para a prova (irá bem na
prova);
- Se eu escolher não tomar banho (terá cheiro desagradável, poderá
adquirir alguma doença);
- Se eu escolher tomar muito sol, sem protetor solar
(ficará queimado e ardendo, e pode ter câncer de pele);
- Se eu escolher dormir tarde e acordar cedo (passará o dia
sonolento);
- Se eu escolher colocar em prática os ensinamentos de Jesus
(evolução espiritual)
- Se eu escolher ter uma alimentação saudável (fortalecimento do
corpo físico)
- Se eu escolher ter pensamentos de raiva contra o meu próximo
(faz mal para si próprio e pode, se Deus permitir, fazer mal para o outro)
- Se eu escolher fazer uma oração para um espírito sofredor (pode
amenizar o seu sofrimento)
- Se eu escolher conversar no horário da aula (não vai aprender o
conteúdo e poderá tomar uma advertência da professora)
- Se eu escolher desrespeitar o meu pai e a minha mãe ( eles vão
ficar tristes e poderão impor um castigo)
- Se eu escolher ser bagunceiro (posso não encontrar as coisas que
preciso)
Comentário: Paulo de Tarso
disse: ''Posso fazer tudo o que quero. Sim, mas nem tudo me convém (1Coríntios
6:12)
(baseada em autor
desconhecido)
4. DESENVOLVIMENTO DA AULA: Zito
Fig.1- Zito era um menino que morava numa casa feita de tábuas e zinco
sobre paus na beira de uma maré. A mãe de Zito trabalhava na casa de uma
senhora em outro bairro. Zito tinha de cuidar do seu irmão Zezinho, ainda um
bebê com menos de um ano. A mãe dos meninos deixava as mamadeiras prontas na
casa de D. Florência, uma vizinha que tinha geladeira.
Fig.2- Na hora
das mamadas, Zito buscava as mamadeiras levando o irmãozinho, que não podia
ficar sozinho.
Fig. 3- Às vezes, no caminho, ficava
brincando com os colegas. Jogava bola ou empinava pipa. Nessas horas, deixava o
Zezinho sentado no chão, ao seu lado. Isto quando não brincava de esconder,
correndo com o irmão no colo. Chegavam suados na casa de D. Florência, que
alertava:
– Zito, venha logo com o Zezinho. Eu dou a mamadeira para ele e você brinca com os meninos.
Mas Zito não atendia. Um dia ele chegou na casa de D. Florência pálido e chorando.
D. Florência perguntou:
– Que foi isto, meu filho? Por que está chorando? Cadê o Zezinho?
– Não sei. Fui brincar de pegar, deixei o Zezinho com uma menina e ela desapareceu. E agora?
Minha mãe vai brigar muito comigo.
– Vamos imediatamente procurar a menina. Como ela é? Qual a roupa que usava?
Mas, Zito não sabia, porque, na vontade de brincar, nem reparara na menina.
Procuraram muito e bem mais tarde chegou a notícia: uma menina tinha levado um bebê ao Posto de Saúde porque ele estava passando mal.
Fig. 4- D. Florência e Zito correram para ver a criança. Quando Zito viu o irmãozinho, ficou aliviado! Compreendeu que tinha usado mal a sua liberdade, colocando em risco o bem-estar e até a vida do seu irmão.
– Zito, venha logo com o Zezinho. Eu dou a mamadeira para ele e você brinca com os meninos.
Mas Zito não atendia. Um dia ele chegou na casa de D. Florência pálido e chorando.
D. Florência perguntou:
– Que foi isto, meu filho? Por que está chorando? Cadê o Zezinho?
– Não sei. Fui brincar de pegar, deixei o Zezinho com uma menina e ela desapareceu. E agora?
Minha mãe vai brigar muito comigo.
– Vamos imediatamente procurar a menina. Como ela é? Qual a roupa que usava?
Mas, Zito não sabia, porque, na vontade de brincar, nem reparara na menina.
Procuraram muito e bem mais tarde chegou a notícia: uma menina tinha levado um bebê ao Posto de Saúde porque ele estava passando mal.
Fig. 4- D. Florência e Zito correram para ver a criança. Quando Zito viu o irmãozinho, ficou aliviado! Compreendeu que tinha usado mal a sua liberdade, colocando em risco o bem-estar e até a vida do seu irmão.
Fig. 5- No ano
seguinte, para que o Zito pudesse estudar, D. Florência ofereceu-se para tomar
conta do Zezinho, durante o horário das aulas. Zito passou a estudar muito,
fazendo uso do seu tempo livre para crescer e ser “gente de verdade.”
(colaboração de cléo de albuquerque mello)
5. Através
do diálogo esclarecer que:
- O
uso da liberdade traz sempre consequências boas ou más. Se agirmos bem, seremos
respeitados. Se não, seremos logo conhecidos como alguém que não cumpre a
palavra.
- O
uso da liberdade está sempre ligado à responsabilidade. Quando assumimos um
compromisso temos de fazer o que prometemos - essa é uma atitude digna.
- A semeadura é livre, mas a colheita é
obrigatória.
- Livre é aquele que domina suas más tendências, porque não se escraviza a coisa alguma.
- A nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro.
- Livre é aquele que domina suas más tendências, porque não se escraviza a coisa alguma.
- A nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro.
6. Atividade: apresentar três
situações para que as crianças avaliem se as atitudes foram corretas e as consequências
de cada uma.
Situação 1:
Num
dia de muita chuva a mãe, o pai e a tia estavam sentados conversando. Sem pedir
à mamãe, o menino saiu para a casa do amigo com seu cachorrinho. Ele fez bem? O
que pode acontecer?
Situação
2:
A
professora avisou que quem acabasse o trabalho podia sair de sala e esperar
sentado no banco do corredor até todos acabarem. Sem falar com a professora
três crianças foram para o banheiro brincar com água. Eles agiram bem? O que
pode acontecer?
Situação 3:
A
mãe leva os dois filhos ao ponto do ônibus e pede ao motorista para deixá-los
na porta da escola. O ônibus enche e os meninos resolvem descer antes da
escola, num campo de futebol. O que pode acontecer?
As crianças deverão
dramatizar cada situação à medida que for apresentada, reforçando a atitude
correta.
7. CONCLUSÃO:
Todas as nossas ações acarretam
conseqüências que serão boas ou más, conforme o ato praticado.
Cada pessoa é responsável por suas atitudes,
e colhe as conseqüências do que fizer. E tudo que fizermos bom ou ruim volta
para quem fez.
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