CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Berçário a 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.14 – Item 9 Plano de aula: 25 - Data: 21/06/2014 |
TEMA:
A INGRATIDÃO DOS FILHOS E OS LAÇOS DE FAMÍLIA
1.
MENSAGEM
“O lar é o
templo da família. Os filhos são empréstimos divinos para a construção do
futuro ditoso.
Todo o tempo
possível deve ser aplicado na convivência familiar, através dos diálogos, dos
exemplos, tornando-se o método mais eficaz de educação.
Os hábitos
adquiridos no lar permanecem por toda a existência e se transferem para além do
corpo.
Educar é
viver com dignidade, deixando que se impregnem de conteúdos, com vigor, aqueles
que participam da convivência doméstica.
Tudo quanto
invistas no lar retornará conforme a aplicação feita.
Faze do teu
lar a oficina onde a felicidade habita.”
Joana
de Angelis – psicografia de Divaldo P. Franco.
Livro:
Vida Feliz.
2. OBJETIVO:
Compreender que os verdadeiros
laços de família, são os laços unidos pelo coração.
Compreender
que a reencarnação é a oportunidade que Deus nos dá para progredirmos e
aprendermos a nos amar. É em família que resolvemos nossas diferenças e
dissolvemos os equívocos do passado, perdoando e aprendendo a amar
incondicionalmente.
3. SENSIBILIZAÇÃO: Iniciar
usando uma dinâmica para que os evangelizandos descubram o assunto que irá ser
tratado.
Escrever no quadro as palavras abaixo e formar o
significado em conjunto.
Pessoas: seres humanos criados por Deus, Espíritos imortais, que reencarnam para evoluir, desenvolvendo as virtudes que trazem em germe.
Casa: construção de madeira, palha, pedras ou tijolos e cimento, que nos abriga da chuva, do frio, do calor.
Lar: lugar onde desenvolvemos/fortalecemos os laços de afeto com as pessoas que ali habitam; é onde se constrói os valores que farão a diferença em nossa vida, é onde aprendemos o respeito as diferenças, o perdão. É o lugar para onde temos alegria em retornar. É onde recebemos os amigos, onde moram nossos animais de estimação. É onde há esperança, sorrisos e caridade (amor em ação).
Família: é um grupo de Espíritos que se reúne para evoluir juntos, aprenderem a amar e a perdoar, e se ajudarem mutuamente.
Pessoas: seres humanos criados por Deus, Espíritos imortais, que reencarnam para evoluir, desenvolvendo as virtudes que trazem em germe.
Casa: construção de madeira, palha, pedras ou tijolos e cimento, que nos abriga da chuva, do frio, do calor.
Lar: lugar onde desenvolvemos/fortalecemos os laços de afeto com as pessoas que ali habitam; é onde se constrói os valores que farão a diferença em nossa vida, é onde aprendemos o respeito as diferenças, o perdão. É o lugar para onde temos alegria em retornar. É onde recebemos os amigos, onde moram nossos animais de estimação. É onde há esperança, sorrisos e caridade (amor em ação).
Família: é um grupo de Espíritos que se reúne para evoluir juntos, aprenderem a amar e a perdoar, e se ajudarem mutuamente.
4.
DESENVOLVIMENTO DA AULA: A história de
Paulinho
Paulinho,
um menino de 14 anos, pensava que viver com sua família era muito chato. E
consigo pensava:
Mamãe está sempre pedindo para eu guardar a roupa e os sapatos; papai não pára de dizer que é importante estudar; minha irmã mais velha está sempre a me chamar para fazer a tarefa escolar; meus irmãos querem jogar bola e eu só gosto de brincar com a pipa. Acho melhor viver sozinho. Vou-me embora desta casa! Só assim posso fazer o que eu quero, na hora que eu quiser.
Assim, Paulinho fez a sua trouxa — uma camisa e uma calça — e resolveu procurar um local para viver sozinho.
O menino chegou à cozinha e disse para sua mãe:
- Vou embora, quero viver sozinho.
- Filho, viver sozinho não é fácil!... disse a mamãe.
- Não se preocupe, mamãe, vou saber como me cuidar. Adeus!
A mãe deixou que ele se fosse, pois só assim ele entenderia como é importante ter uma família e além disso, ela sabia que antes do anoitecer ele estaria de volta.
Paulinho começou a andar... andar em busca de um local para ficar, mas nenhum lhe parecia confortável. Mesmo assim ele continuou procurando.
Depois de muito andar, começou a sentir fome. Lembrou-se do leite quentinho e do pão que sua mãe lhe oferecia pela manhã.
Mas dizia consigo mesmo:
- Vou encontrar o meu lugar... e andou... andou.
De repente, tropeçou em uma pedra e machucou os joelhos.
Quis chorar, mas lembrou que estava sozinho e não tinha ali o papai para cuidar do seu ferimento.
Mas, mesmo com fome e os joelhos machucados, achava que poderia morar sozinho, longe de todos.
Andou mais um pouco e avistou alguns meninos brincando.
Aproximou-se e perguntou:
- Posso brincar com vocês?
Os meninos pareciam não enxergá-lo, pois sequer responderam à sua pergunta. Paulinho, nesse momento, lembrou-se dos irmãos que o tratavam com carinho e até faziam pipas coloridas para ele brincar.
Sentado numa pedra, sentiu sede, lembrou-se então, de sua irmã, pois era ela quem lhe dava água fresquinha quando tinha sede. Precisava fazer algo!
Avistou uma casa e resolveu ir até lá pedir um copo d’água. Bateu palmas...
Uma senhora veio atendê-lo.
- Pode me dar um copo d’água, por favor?
A senhora chegou bem perto de Paulinho, para observá-lo melhor e disse:
- Pobre menino, tão novo e sem família! Você vive nas ruas? Perguntou curiosa.
Paulinho não soube responder.
Gaguejou... gaguejou, mas não sabia o que falar, pois ele não queria viver nas ruas, já que tinha uma família.
De seus olhos começaram a escorregar duas lágrimas, que anunciavam o desejo de voltar para casa e a saudade de seus familiares.
Nesse momento, notou que a noite se aproximava e, além da fome e da dor nos joelhos machucados, sentiu medo de passá-la sozinho, ao relento.
Num grande esforço, andou... andou bem depressa... até alcançar sua casa.
Lá chegando, surpreendeu a todos, quando os abraçou e disse:
- Este é o melhor lugar para se morar e esta é a melhor família!...
Depois, foi tomar banho, vestir roupas limpas, cuidar dos joelhos machucados e saborear a deliciosa sopa que mamãe acabara de servir. Paulinho não cansava de repetir:
- Como é boa a nossa casa! Como é boa a minha família!
Mamãe está sempre pedindo para eu guardar a roupa e os sapatos; papai não pára de dizer que é importante estudar; minha irmã mais velha está sempre a me chamar para fazer a tarefa escolar; meus irmãos querem jogar bola e eu só gosto de brincar com a pipa. Acho melhor viver sozinho. Vou-me embora desta casa! Só assim posso fazer o que eu quero, na hora que eu quiser.
Assim, Paulinho fez a sua trouxa — uma camisa e uma calça — e resolveu procurar um local para viver sozinho.
O menino chegou à cozinha e disse para sua mãe:
- Vou embora, quero viver sozinho.
- Filho, viver sozinho não é fácil!... disse a mamãe.
- Não se preocupe, mamãe, vou saber como me cuidar. Adeus!
A mãe deixou que ele se fosse, pois só assim ele entenderia como é importante ter uma família e além disso, ela sabia que antes do anoitecer ele estaria de volta.
Paulinho começou a andar... andar em busca de um local para ficar, mas nenhum lhe parecia confortável. Mesmo assim ele continuou procurando.
Depois de muito andar, começou a sentir fome. Lembrou-se do leite quentinho e do pão que sua mãe lhe oferecia pela manhã.
Mas dizia consigo mesmo:
- Vou encontrar o meu lugar... e andou... andou.
De repente, tropeçou em uma pedra e machucou os joelhos.
Quis chorar, mas lembrou que estava sozinho e não tinha ali o papai para cuidar do seu ferimento.
Mas, mesmo com fome e os joelhos machucados, achava que poderia morar sozinho, longe de todos.
Andou mais um pouco e avistou alguns meninos brincando.
Aproximou-se e perguntou:
- Posso brincar com vocês?
Os meninos pareciam não enxergá-lo, pois sequer responderam à sua pergunta. Paulinho, nesse momento, lembrou-se dos irmãos que o tratavam com carinho e até faziam pipas coloridas para ele brincar.
Sentado numa pedra, sentiu sede, lembrou-se então, de sua irmã, pois era ela quem lhe dava água fresquinha quando tinha sede. Precisava fazer algo!
Avistou uma casa e resolveu ir até lá pedir um copo d’água. Bateu palmas...
Uma senhora veio atendê-lo.
- Pode me dar um copo d’água, por favor?
A senhora chegou bem perto de Paulinho, para observá-lo melhor e disse:
- Pobre menino, tão novo e sem família! Você vive nas ruas? Perguntou curiosa.
Paulinho não soube responder.
Gaguejou... gaguejou, mas não sabia o que falar, pois ele não queria viver nas ruas, já que tinha uma família.
De seus olhos começaram a escorregar duas lágrimas, que anunciavam o desejo de voltar para casa e a saudade de seus familiares.
Nesse momento, notou que a noite se aproximava e, além da fome e da dor nos joelhos machucados, sentiu medo de passá-la sozinho, ao relento.
Num grande esforço, andou... andou bem depressa... até alcançar sua casa.
Lá chegando, surpreendeu a todos, quando os abraçou e disse:
- Este é o melhor lugar para se morar e esta é a melhor família!...
Depois, foi tomar banho, vestir roupas limpas, cuidar dos joelhos machucados e saborear a deliciosa sopa que mamãe acabara de servir. Paulinho não cansava de repetir:
- Como é boa a nossa casa! Como é boa a minha família!
5. REFLEXÃO:
Mostrar
como é importante a Família em nosso desenvolvimento como espíritos imortais
que somos.
- Por que Paulinho quis ir embora de casa?
- Do que se lembrou ao sentir fome?
- O que sentiu quando machucou os joelhos?
- Por que sentiu saudade dos irmãos?
- Quando se lembrou da irmã?
- O que a senhora perguntou a Paulinho?
- Quando ele resolveu voltar para casa?
- O que disse ao chegar em casa?
Nossos familiares erram e
acertam, merecem nosso carinho e perdão. Nossos pais biológicos (mesmo que não
moremos com eles), merecem a nossa gratidão simplesmente por terem nos dado a
vida física, que nos possibilita aprender e melhorar. Família é um grupo de
pessoas que se reúne para crescer e aprender juntos. O importante não é a
quantidade de membros de uma família e sim o amor e o respeito entre as pessoas
que fazem parte dela.
Fugir de casa não
nos oportunizará ter outra família, mas sim encontrar dificuldades de ordem
material (fome, frio, sede, solidão, violência) e espiritual (más companhias
encarnadas e desencarnadas - espíritos em desequilíbrio, perdidos, sem rumo na
vida podem se afinizar com quem foge de casa). Também sentiremos muita saudade
do amor, carinho e proteção que recebemos em nossa família.
Lembrar que pedimos para reencarnar e, provavelmente, escolhemos nossa família. Pedimos para reencarnar para ter a oportunidade de aprender. Nossa família, o local onde vivemos e as pessoas com quem convivemos oportunizam os aprendizados que são importantes/necessários nesta reencarnação.
Lembrar que pedimos para reencarnar e, provavelmente, escolhemos nossa família. Pedimos para reencarnar para ter a oportunidade de aprender. Nossa família, o local onde vivemos e as pessoas com quem convivemos oportunizam os aprendizados que são importantes/necessários nesta reencarnação.
6. APLICAÇÃO:
O Lar é a melhor escola, onde
recebemos as bases de sentimento e do caráter. E cabe aos pais a tarefa de
conduzir os filhos, despendendo energias de amor para orientar, esclarecer e
corrigir a personalidade da criança que lhe chega às mãos, com a finalidade de
conduzi-las para Deus.
A
criatura humana é cérebro e coração, inteligência e sentimento; desse modo, não
é somente o intelecto que deverá ser trabalhado, porém muito mais os valores do
coração, iniciando-se o mais cedo possível, na fase infantil, no ambiente
familiar.
7. CONCLUSÃO:
A
melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve desenvolver os sentimentos,
principalmente aquele que o Mestre Jesus veio nos ensinar, o Amor.
8. ATIVIDADE:
Pinte o desenho
“O Homem é obra inacabada.Entre
obra inacabada e
obra defeituosa vai um abismo de distância”
Vinícius
AMEI A AULINHA, AS CRIANÇAS ADORARAM. PARABÉNS
ResponderExcluirAMEI A AULINHA, AS CRIANÇAS ADORARAM. PARABÉNS
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