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CENTRO ESPÍRITA
ISMAEL
Estudo Doutrinário
Infanto-juvenil – Crianças 7 à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.27 item 19 Módulo II: A Criação Plano de aula: 11 - Data: 15/03/2014 |
TEMA: DESENCARNAÇÃO
1.MENSAGEM:
A morte é uma simples mudança de estado, a
destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições
necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. Para além da campa, abre-se
uma nova fase de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica,
imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha-se no seu estado mental
os frutos da existência que findou.
Por toda parte se encontra a vida. A Natureza
inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas
as coisas. Em parte alguma há a morte, como, em geral, é considerada entrenós;
em parte alguma há aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de
vida, na sua unidade consciente.
(Léon Denis – O Problema do Ser e do Destino)
2. OBJETIVOS:
Compreender o que é a morte e que não deve temê- la, ela é
conseqüência natural de uma encarnação que chega ao final.
Perceber que a desencarnação como um fenômeno resultante do rompimento definitivo os laços que prendem o Espírito ao corpo físico, por falta de condições deste último.
Vamos
indagar junto às crianças uma conversa sobre bebês; nascimento; os cuidados que
recebem; o fato de eles precisarem desses cuidados especiais ao nascerem,
por se encontrarem diante de uma
situação nova, após nove meses de aconchego no útero materno; conversando sobre
o corte do cordão umbilical, que desliga o bebê daquele vínculo de dependência
direta do organismo materno, já que ele vai passar a viver como um ser
independente dela fisicamente.
Vocês não acham que a desencarnação é como
se fosse o “renascimento” do Espírito no Mundo Espiritual, depois de passar
algum tempo abrigado no corpo físico?
Ouvir as crianças.
A morte faz parte de um processo natural
da vida. Nascemos, crescemos e morremos...
4. ESTUDO: Anne
e sua Tia
Ane é uma menina que costuma espalhar alegria e
otimismo em todos os lugares por onde passa. Porém, nos últimos dias, Ane
estava triste e preocupada: sua tia Val, que ela adora, estava muito doente.
Val estava no hospital há vários dias e toda sua família estava cuidando dela, e orando para que ela fosse curada.
Uma noite, porém, enquanto Ane dormia, ela recebeu a visita da tia doente. Val explicou à amada sobrinha que o tempo que ela tinha planejado ficar na Terra estava terminando, e que ela havia cumprido a missão a que tinha se proposto nesta encarnação. As duas se abraçaram e Ane pôde dizer à tia o quanto a amava e que ficaria com muita saudade. Em seguida a tia desapareceu, deixando na memória da menina seu jeito meigo e sua alegria contagiante.
No dia seguinte, Ane soube que a tia, em Espírito, havia feito outras visitas naquela noite, a fim de se despedir dos familiares.
O enterro da jovem Val foi um momento de muita tristeza para toda a família, mas Ane sabia que ali estava apenas o corpo físico da tia, pois o Espírito não morre. Sua mãe e ela choraram muito, ficaram tristes e com saudades. Elas se consolaram nas explicações na Doutrina Espírita, onde haviam aprendido que Deus é sábio e justo e que devemos confiar Nele, pois nada acontece por acaso.
Elas conversaram muito a respeito da morte na semana que se seguiu. Também recordaram os ensinamentos recebidos por Ane na evangelização infantil espírita. A menina lembrou à mãe que poderiam encontrar tia Val em sonho, outras vezes. E que se reencontrariam no Mundo Espiritual, no futuro, pois os laços de afeto não acabam com a morte do corpo físico.
A mãe, apesar da dor, ficou feliz em perceber que as lições aprendidas pela filha no Grupo Espírita foram importantes nesse momento que era, com certeza, o mais difícil da vida da menina. Foi Ane que consolou a mãe, e juntas, mãe e filha, fizeram muitas preces que auxiliaram Val no Mundo Espiritual.
Val estava no hospital há vários dias e toda sua família estava cuidando dela, e orando para que ela fosse curada.
Uma noite, porém, enquanto Ane dormia, ela recebeu a visita da tia doente. Val explicou à amada sobrinha que o tempo que ela tinha planejado ficar na Terra estava terminando, e que ela havia cumprido a missão a que tinha se proposto nesta encarnação. As duas se abraçaram e Ane pôde dizer à tia o quanto a amava e que ficaria com muita saudade. Em seguida a tia desapareceu, deixando na memória da menina seu jeito meigo e sua alegria contagiante.
No dia seguinte, Ane soube que a tia, em Espírito, havia feito outras visitas naquela noite, a fim de se despedir dos familiares.
O enterro da jovem Val foi um momento de muita tristeza para toda a família, mas Ane sabia que ali estava apenas o corpo físico da tia, pois o Espírito não morre. Sua mãe e ela choraram muito, ficaram tristes e com saudades. Elas se consolaram nas explicações na Doutrina Espírita, onde haviam aprendido que Deus é sábio e justo e que devemos confiar Nele, pois nada acontece por acaso.
Elas conversaram muito a respeito da morte na semana que se seguiu. Também recordaram os ensinamentos recebidos por Ane na evangelização infantil espírita. A menina lembrou à mãe que poderiam encontrar tia Val em sonho, outras vezes. E que se reencontrariam no Mundo Espiritual, no futuro, pois os laços de afeto não acabam com a morte do corpo físico.
A mãe, apesar da dor, ficou feliz em perceber que as lições aprendidas pela filha no Grupo Espírita foram importantes nesse momento que era, com certeza, o mais difícil da vida da menina. Foi Ane que consolou a mãe, e juntas, mãe e filha, fizeram muitas preces que auxiliaram Val no Mundo Espiritual.
Claudia Schmidt
5. ENTENDENDO A HISTÓRIA:
a)Por que Val morreu?
b) Como Ane pode encontrar sua tia desencarnada?
c) A Doutrina Espírita auxiliou a Ane nesse momento de dor?
Como?
6. APLICAÇÃO:
O que você deseja
levar desta vida?
Conduzir o diálogo
para que eles concluam que não vamos levar nada de material (casa, carro,
brinquedos, roupas), mas levaremos as boas ações, os bons pensamentos, e as
virtudes que conquistarmos, todo o bem que pudermos fazer (amor, paciência,
calma, perdão, honestidade, obediência, caridade, amizade). Comentar que não
levaremos os livros, mas levaremos o conhecimento adquirido, e que nossos
familiares e amigos não irão conosco quando desencarnarmos, mas levaremos o
carinho, a amizade e o amor que cultivamos.
Levaremos também, as coisas erradas que fizermos e os
pensamentos e sentimentos negativos: o ódio, a vingança, a preguiça, a fofoca.
É por isso devemos evitar que eles estejam presentes em nossa vida. Procuremos
desenvolver as nossas virtudes, através da prática do bem.
7.-
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
Distribuir um desenho com crianças e jovens em uma estrada.
Explicar que a estrada significa o caminho da nossa vida. Na parte de cima do
desenho o evangelizador deverá escrever: “O que eu vou levar desta reencarnação?”
Nos espaço em branco os evangelizandos irão escrever as ações e sentimentos que
desejam levar desta reencarnação.
8.CONCLUIR
QUE:
A morte não
existe; que a nossa verdadeira vida é a espiritual. Que devemos empregar
esforços no sentido de viver aqui na Terra como espírito.
“Quem sabe melhora a vida:
Aprender é iluminar.
O mundo é bendita escola:
Vamos todos estudar.”
Meimei
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