quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Providência Divina



CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Crianças 7 à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.25/itens 6 e 7
Módulo II: A Criação
Plano de aula: 07 - Data: 15/02/2014

TEMA: PROVIDÊNCIA DIVINA

1.Mensagem:
A Doutrina Espírita que é Providência Divina, ela cuida de nos orientar, dando continuidade aos ensinamentos de Jesus. Acreditar na Providência Divina é extremamente importante para fortalecer nossa coragem e o desejo de seguir adiante. É sempre muito bom saber que não estamos sozinhos na caminhada em direção ao bem, ao progresso e à felicidade nunca nos faltará amparo e proteção. Com esta certeza, sentimo-nos mais fortes e esperançosos, aprendendo a lidar com as dificuldades e desafios.

2. Objetivo:
Entender que Deus protege a todas as suas criaturas e a sua Criação;
Perceber que Deus a tudo prevê e provê desde as menores às maiores coisas;
Mostrar que tudo está ligado no Universo; Deus está ligado a nós por laços de amor e provendo nossas necessidades;
Compreender que o Espiritismo ensina que todos nós recebemos os cuidados de nosso Pai Celestial e que a esse amparo dá-se o nome de Providência Divina;

 3. Sensibilização: Apresente duas figuras representando rostos humanos. Um apresenta a fisionomia alegre e outro, uma expressão zangada.

Vale a pena vivermos tristes ou zangados?

As pessoas que vivem constantemente zangadas recebem o auxílio divino com facilidade?
Como Deus provê as nossas necessidades?
Seus cuidados abrangem todas as necessidades, não somente as necessidades físicas, como também as espirituais.

Em nossas necessidades morais, tendo em vista nossa grande dificuldade de eliminar sentimentos inferiores da alma, Deus cuidou de nos enviar Jesus como guia e modelo para a Humanidade.

E para ilustrar sobre a necessidade de trabalharmos sobre os sentimentos, iremos contar um caso de um homem que vivia zangado e o que aprendeu.

4. Estudo: Narrar o caso: “Caridade e o Perdão” - do livro História da Vida,psic. Antônio Baduy Filho – pelo Espírito Hilário Silva.
- Não perdoarei. Não posso perdoar. O abuso é demais. Não posso. Quem assim falava era o doutor Inácio Fontes, advogado brilhante e culto. (fig.1)
Era espírita. Companheiro assíduo na assistência. Orador exaltado e seguro.
Desentendera-se com os vizinhos. Ofendera-se e agora desabafava com a esposa.
- Tenha calma, Inácio – respondia, docemente, a companheira. (fig.2) Pensemos em Jesus, que nos convida ao perdão. Esqueçamos o ocorrido. Oremos em favor de nossos amigos.
- Não posso, Teresa – retrucava o advogado, cego pela incompreensão. Chamarei a polícia. Moverei processo. Não pode ficar assim. (fig.3)
-Inácio – insistia a esposa, mansamente – o perdão é forma de caridade. Recordemos as lições do Evangelho. (fig.4)
- Isso me custa muito, apesar da doutrina que professamos.
Aproveitando a ocasião, a esposa convidou: (fig.5)
- Consultemos os amigos espirituais. Vejamos o que nos sugerem, pela leitura de uma página.
Nesse instante, contudo, entra a filhinha caçula, brandindo pequeno papel e exclamando com alegria:(fig.6)
- Olhe, mãezinha, o que achei – e mostrava o papel escrito. Estava debaixo da mesa, onde fizemos o culto ontem.
Inácio, recebendo a folha das mãos da pequena, observou, com surpresa, que se tratava de esquema de seus comentários na noite anterior, durante o culto cristão no lar. (fig.7)
Leu, no alto da página: Caridade e Perdão.
A jovem esposa, agradecendo a interferência da Providência Divina, convidou à oração o companheiro pensativo e amuado.

5. Entendendo a história:
Conversar com as crianças sobre o relato:
a) Como era o Dr. Inácio?
b) Por que vivia rancoroso e não perdoava?
c) Que lição a Providência Divina lhe deu?


6. Aplicação:

O que eu faço quando eu quero alguma coisa que não posso ter no momento?

Deus nunca nos abandona, devemos refletir que muitas vezes, a Vontade Divina se manifesta, em nosso favor, nas pequenas contrariedades do caminho, ajudando-nos a cumprir nossos mais simples deveres, e passar a considerar, com mais respeito a atenção, as circunstâncias inesperadas que nos surgem à frente, na esfera dos  nossos deveres de cada dia.


7.- Atividade de fixação do conteúdo:
 Recorte e cole o rostinho das crianças, não esquecendo de colocar um sorriso no lábios.


8.Concluir que:
Se confiamos no recebimento do amparo de Deus, devemos nos lembrar de que é necessário nos coloquemos a Seu serviço, como instrumentos úteis, para que intermediemos, por nossa vez, o amparo a outros filhos de Deus, nossos irmãos.



"É melhor perguntar e parecer ignorante do que permanecer ignorante."
(Provérbio chinês).




Nenhum comentário:

Postar um comentário