CENTRO
ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Berçário à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes
Barsanulfo
Estudo:
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.17 itens 4,5 e 6
Módulo VI: O ENCONTRO COM JESUS
TEMA: PARÁBOLA DO SEMEADOR
(Um convite a semeadura de amor)
1.MENSAGEM
“Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e
sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele
domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do
futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se
conservam, inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe
torna a fé.
(...) Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral
e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.
(Evangelho
Segundo Espiritismo, cap. XXVII, item 4)
2.OBJETIVOS:
Levar os evangelizadores a refletirem
sobre o Evangelho de Jesus em suas vidas.
Reconhecer que todos trazemos em nós o germe de
todas as virtudes que se desenvolverão em função do nosso livre arbítrio.
Identificar as qualidades do homem virtuoso, sabendo
que Jesus constitui o tipo de perfeição moral que a humanidade pode aspirar na
Terra. (L.E.625)
3.SENSIBILIZAÇÃO:
Explicar o que significa a palavra parábola e porque Jesus se
utilizava delas para ensinar ao povo. (gravura em anexo)
Parábolas são as histórias que Jesus contava, eram
pequenas histórias que continham ensinamentos morais. Jesus as utilizava para
que as pessoas entendessem e guardassem no coração os ensinamentos. Através
delas eram ditas verdades, que de outra maneira não seriam escutadas nem
entendidas pelas pessoas da época. São feitas comparações com acontecimentos da
vida cotidiana; uma forma de facilitar a compreensão das coisas espirituais.
"A Parábola do Semeador é a parábola
das parábolas: sintetiza os caracteres predominantes em todas as almas, ao
mesmo tempo que nos ensina a distingui-las pela boa ou má vontade com que
recebem as novas espirituais...
Vamos refletir juntamente com o estudo da parábola:
QUE TIPO DE SOLO EU
QUERO SER?
4. ESTUDO: PARÁBOLA DO SEMADOR
Nosso Senhor Jesus saiu cedo de casa naquele
dia, assentou-se enquanto uma multidão se reuniu perto dele ouvindo – o falar:
“Certo dia um homem do campo pôs-se a
semear. Jogou as sementes na terra e um pouco caiu no caminho, e logo vieram os
passarinhos e as comeram.
Outras sementes caíram no meio das pedras,
onde havia pouca terra. As sementes brotaram logo, mas não tinham raízes
profundas e o sol forte as secou.
Outras sementes caíram entre espinhos, e
elas não puderam crescer e morreram, pois os espinhos as sufocaram.
Por fim, as últimas sementes que
lançou caíram em terra boa e fértil. E cada uma dessas sementes cresceu e
tornou-se frutíferas, chegando a produzir trinta, sessenta e até cem frutos.”
QUE TIPO DE SOLO SOU?
EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA:
A Parábola do Semeador exprime perfeitamente os matizes
existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. (Allan
Kardec, ESE,Cap.17 – item 6).
E
falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a
semear (Mt13:3).
O ensino por
parábolas atendia às necessidades imediatas da multidão, preservando, porém, as
orientações superiores, sem ocultá-las, as quais seriam utilizadas no futuro
pelo Espírito, quando estivesse numa posição evolutiva melhor.
“Eis que o
semeador saiu a semear” é expressão que encerra profundo magnetismo. Trata-se
de um convite dirigido aos Espíritos abertos ao aprendizado, já que a mensagem
do Cristo implica o lançamento nos diferentes solos humanos, uma vez que o
Evangelho de Jesus, assim como a Doutrina Espírita, trabalham sempre a
“semente”, raramente o “fruto”.
E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do
caminho, e vieram
as aves e comeram-na.(Mt13:4).
Esse
tipo de solo, ou local onde as sementes caíram, simboliza as pessoas
que permanecem à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a
existência. Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as
lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo,
acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a
semeadura.
(Rigonatti, Eliseu. O evangelho
dos humildes, cap. 13).
As sementes
que caíram ao pé do caminho não chegaram a germinar, ou seja, as pessoas
representadas pelo terreno situado à beira da estrada foram totalmente
refratárias ao Evangelho. Representam, sem dúvida, os materialistas de todos os
tempos.
Esse
tipo de solo, ou local onde as sementes caíram, simboliza as pessoas
que permanecem à margem das orientações espirituais que lhes chegam durante a
existência. Aqui vemos os indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as
lições e retiram-se; seus corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo,
acham mais fácil abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a
semeadura.
(RIGONATTI, Eliseu./O evangelho
dos humildes, cap. 13).
Aqui vemos os
indiferentes; achegam-se ao Evangelho, ouvem as lições e retiram-se; seus
corações não sentem os ensinamentos e, por comodismo, acham mais fácil
abandoná-los; são terrenos ainda não preparados para a semeadura. (Rigonatti,
Eliseu. O evangelho dos humildes, cap. 13.)
As sementes que caíram ao pé do caminho não chegaram a
germinar, ou seja, as pessoas representadas pelo terreno situado à beira da
estrada foram totalmente refratárias ao Evangelho. Representam, sem dúvida, os
materialistas de todos os tempos. E outra parte caiu em pedregais,
onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda.
Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. (Mt13:5-6).
As pedras
indicam formações mentais cristalizadas ainda existentes em todos nós,
Espíritos imperfeitos, mas que precisam ser removidas ou desfeitas, seja pelo
conhecimento de verdades imortais, seja pela melhoria moral.
As pedras
podem, também, ser vistas como condicionamentos ou reflexos dominantes da
personalidade que se
expressam sob
a forma de interesses passageiros e superficiais, e que não cedem espaço a
entendimentos mais
profundos.
Toda
disposição de melhoria, não se deve restringir às boas intenções. É
necessário que construamos uma boa base (com “terra funda”) de conhecimento
doutrinário que possa alimentar a nossa sincera vontade de melhorar, criando
empecilhos ao desânimo e ao abandono do trabalho.
“E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na”. (Mt 13:7).
Os espinhos
indicam outro tipo de solo onde as sementes foram semeadas. Devemos ter cuidado
com esses espinhos, já que podem colocar em risco a boa produção da semeadura,
além de sufocarem os mais valorosos projetos e as mais nobres intenções. Temos
aqui aqueles que ao ouvirem a palavra divina, comparam as coisas materiais com
as espirituais e se decidem pelas materiais, por parecer-lhes um caminho mais
fácil e mais cômodo; são almas de pequenino desenvolvimento espiritual, que se
acomodam melhor nas facilidades que a matéria proporciona. (RIGONATTI, Eliseu/O
evangelho dos humildes, cap. 13).
E outra caiu em boa terra e deu fruto:
um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir,
que ouça (Mt 13:8-9).
Os ensinamentos do Evangelho quando
alcançam as pessoas
simbolizadas pela “boa terra” são assimilados e difundidos, num processo
natural.
A
semente é o Evangelho
de Jesus, entendido como roteiro de vida, mesmo quando chega até nós e não
encontra a devida ressonância.
A
semente que cai no terreno fértil é a que foi semeada num coração mais
amadurecido e receptivo ao Evangelho, disposto a acatar novos aprendizados e a
renunciar às antigas e infelizes aquisições. Mesmo
nesse
solo fértil, cada um produz de acordo com o seu grau de adiantamento espiritual:
uns produzem mais, outros produzem menos.
Os
quatro campos de semeadura, citados na parábola, simbolizam os diferentes tipos
de mentalidade espiritual.
REFLEXÃO:
[…] Se o terreno de teu coração vive ocupado por
ervas daninhas e se já recebeste o princípio celeste, cultiva-o,
com
devotamento, abrigando-o nas leiras de tua alma. O verbo humano pode falhar,
mas a Palavra do Senhor é imperecível. Aceita-a e cumpre-a, porque, se te
furtas ao imperativo da vida eterna, cedo ou tarde o anjo da angústia te
visitará o espírito,indicando-te novos rumos.
(Francisco C.Xavier, Pão Nosso,
Lição 25/ Emmanuel).
6.APLICAÇÃO:
Já estou semeando o solo do meu coração
para colher os frutos do meu trabalho?
7. CONCLUSÃO:
Precisamos preparar os nossos corações
para nele guardar os ensinamentos de Jesus, fazendo tudo o que ele nos ensina.
Nosso coração deve ser a terra boa onde
suas palavras vão poder crescer e dar frutos de bondade, de paciência, de
perdão, de amor aos nossos irmãos de toda a Humanidade.
“Aproveita o dia e faze o melhor amando
sempre”
Meimei.
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sexta-feira, 24 de outubro de 2014
PARÁBOLA DO SEMEADOR
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