quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PARÁBOLA DO MAU RICO



CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Crianças 7 à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 16 item 5 e 7Módulo V: Caminhando para Jesus

TEMA: NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
(Parábola do mau rico)

1. MENSAGEM:
Não somente o dinheiro constitui fortuna, conforme supõem muitos homens enganados, referindo-se à vida e às posses na Terra.
Em diversas circunstâncias, o patrimônio amoedado se converte em aflição e desgraça, amargando as horas e, ao mesmo tempo, aniquilando a alegria, em detrimento da paz.
Há fortunas de valor incalculável que apenas são consideradas nas suas significações legítimas quando perdidas. . .
E são esses tesouros que merecem cuidados especiais, porquanto não exclusivamente o dinheiro se converte em pesada carga de responsabilidade.
Como são conhecidos homens e mulheres cujos bens se transformam em grades de presídio e corredores de loucura, outros existem, através de cujas abençoadas mãos a esperança e a saúde, o reconforto e a caridade escorrem em abundância, na direção das aflições humanas. São mãos estrelares que fazem fulgir e refulgir o amor divino como luarização do bem, amenizando as agonias de todo jaez. Por meio deles o progresso se desenvolve, as atividades se multiplicam benéficas, o carro da felicidade esparge oportunidades, a ciência investiga, as artes atingem as mais belas expressões, os males e as calamidades no mundo diminuem, sofrendo acirrado combate. . .
(FLORAÇÕES EVANGÉLICAS - Joanna de Ângelis – Divaldo Pereira Franco – Cap.49.)

2. OBJETIVOS:
Compreender a existência do Mundo Espiritual, como ele é, onde se recebe o prêmio ou se purga os próprios erros, conforme o ensino de Jesus: “A cada um segundo as suas obras.
Refletir que colhemos o que semeamos.

3. SENSIBILIZAÇÃO:Diálogo
Perguntas às crianças:
Quando um estrangeiro chega a uma cidade aonde ele procura onde ficar?
(Logicamente, num hotel, das várias categorias (tem do mais luxuoso, requintado ao mais modesto,
então, é de acordo com as suas posses materiais).

Vocês concordam?
Se as suas posses materiais não permitem, ele procurará uma modesta pensão ou um abrigo gratuito.
O mesmo acontece no Mundo Espiritual, onde prevalecem os valores espirituais. Manter o diálogo,
usando os desenhos para maior clareza.

4. DESENVOLVIMENTO DA AULA:
“Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e de Holanda, e que todos os dias se banqueteava esplendidamente. Havia também um pobre mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à sua porta, e que desejava fartar-se das migalhas que caiam da mesa do rico, mas ninguém lhas dava; e os cães vinham lamber-lhes as úlceras. Ora sucedeu morrer este mendigo, que foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. E morreu também o rico, e foi sepultado no inferno. E quando ele estava nos tormentos, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. E gritando ele, disse: Pai Abraão, compadece-te de mim, e manda cá Lázaro, para que molhe em água a ponta do seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou atormentado nesta chama. E Abraão lhe respondeu: Filho, lembra-te de que recebeste os bens em tua vida, e de que Lázaro não teve senão males; por isso está ele agora consolado, e tu em tormentos. E demais, e que entre nós e vós está firmado um grande abismo, de maneira os que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os de lá passar para cá. E disse o rico: pois eu te rogo, Pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, e não suceda eles também venham parar a este lugar de tormentos. E Abraão lhe disse: eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Disse pois o rico: não, pai Abraão, mas se for a ele alguns dos mortos, hão de fazer penitência. Abraão, porém, lhe respondeu: se eles não dão ouvidos a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que seja ressuscite algum dos mortos.” (Lucas, cap. XVI, 19,31.)


5.REFLEXÃO:
Esta parábola põe em evidência os dois extremos da condição humana: a pobreza e a riqueza. O rico simboliza as pessoas apegadas à matéria, ao egoísmo; o pobre, os desprovidos de bens materiais, os sofredores.
O rico, por estar mais próximo dos bens materiais, teve um esquecimento temporário dos benefícios que devia prestar ao seu próximo. Não passou pela provação que lhe foi requerida. O pobre, por não ser vítima das facilidades do dinheiro, pode suportar a contento a sua prova.
Na Terra, os pobres convivem com os ricos. Um está próximo do outro. Passando para a outra dimensão da vida, cada qual vai para aonde o peso específico do seu perispírito o enviar.
Lázaro foi admitido no seio de Abrão; o rico foi para o Hades (inferno). Quer dizer, Lázaro recebeu a recompensa pelo seu sofrimento, por sua humildade, por viver uma existência sem nada gozar. O rico, pelo contrário, já tinha recebido a sua recompensa na Terra, pois usufruíra os bens materiais.
O abismo entre o Lázaro e o rico não é físico, mas moral. No mundo dos Espíritos, há ordem e organização, ou seja, não nos é facultado freqüentar qualquer ambiente, quando as nossas vibrações menos elevadas possam atrapalhar o trabalho de almas mais evoluídas. Por isso, Abraão nega a presença de Lázaro, junto do rico.
Não podendo receber o auxílio de Lázaro, o o rico pede a Abrão que mande Lázaro descer na terra e avisar os seus familiares sobre o teor de seus sofrimentos. Abraão nega mais uma vez o seu pedido. Responde: eles já têm Moisés e os profetas.
6.CONCLUSÃO EVANGÉLICO-DOUTRINÁRIA:
Na pobreza exercitemos a paciência; na riqueza, a humildade. Procedendo desta maneira, conquistaremos a verdadeira propriedade, aquela que nenhum ladrão nos roubará, porque representará um patrimônio inalienável de nossas conquistas interiores.

7.ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
Pinte o os verdadeiros tesouros para Deus.


 “Porque onde está o vosso tesouro,
aí estará, também, o vosso coração”. (Lucas: 12-34)”







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