CENTRO
ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Berçário à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 16 item 14Módulo V: Caminhando para Jesus
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 16 item 14Módulo V: Caminhando para Jesus
TEMA: BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS
(Velhos Hábitos)
1. MENSAGEM:
Mantém-te em paz. É provável que os outros
te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a
maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a
ninguém. Para isso, contudo – para que a tranqüilidade te banhe o pensamento -,
é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
Assume
contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação. Junto da serenidade,
poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e na posição que
lhes dizem respeito.
Repara,
carinhosamente, os que te procuram no caminho...
Todos
os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas
ou ilusões. Prisioneiros da vaidade o u da ignorância, não souberam tolerar a
luz da verdade e clamam irritadiços... Unge-te de piedade e penetra-lhes os
recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se
sentem ultrajadas ou contundidas.
(Emmanuel,
Fonte Viva- Vivei em paz... - Paulo/ II Cor.,13:11)
2.
OBJETIVOS:
Identificar que as origens dos vícios estão no espírito e não
no corpo, e que mediante a vontade, a inteligência e o livre-arbítrio, o homem
pode transformar-se e caminhar para Jesus.
3.SENSIBILIZAÇÃO:
Boneco - Traga um boneco (corpo + perispirito + espírito).
Mostrem as figuras:
- O que somos?
- Onde fica registrado as nossas ações?
- O que somos?
- Onde fica registrado as nossas ações?
- Quem comanda o corpo?
Mas, afinal, o que em nós é verdadeiramente importante para
nossa vida? (O Espírito Imortal que somos – esse o
ponto que devemos atingir);
Levá-los a identificar-se como espírito imortal que possui temporariamente um corpo físico, que lhe serve de instrumento para seu progresso. Lembrar que se o corpo físico é instrumento de progresso e se não cuidarmos bem desse instrumento precioso, o espírito sofre as consequências.
- E por que o Espírito é mais importante? (porque sobrevive à morte do corpo físico, continua aprendendo e evoluindo).
Levá-los a identificar-se como espírito imortal que possui temporariamente um corpo físico, que lhe serve de instrumento para seu progresso. Lembrar que se o corpo físico é instrumento de progresso e se não cuidarmos bem desse instrumento precioso, o espírito sofre as consequências.
- E por que o Espírito é mais importante? (porque sobrevive à morte do corpo físico, continua aprendendo e evoluindo).
Juquinha
voltava da escola com a mochila dependurada nas costas e uma bola nas mãos.
Brincando, ele chutou a bola e quebrou a vidraça da janela de uma residência
pela qual estava passando.
Temeroso
pelo que fizera, ele saiu correndo e dobrou a esquina, rápido.
Zezé, seu colega, que vinha um pouco atrás, preocupado com uma prova que faria
no dia seguinte, nem notou o que tinha acontecido.
Ao
passar diante da casa, deparou-se com um homem muito zangado, que, o agarrando
pelo braço, gritou:
— Peguei você, moleque safado!
Assustado, sem entender o que estava acontecendo, Zezé se defendeu:
— Eu não fiz nada! Não sei do que a senhor me acusa.
— Como não sabe? Você acaba de quebrar a vidraça da janela de minha casa e não
sabe?...
— Não sei não, senhor. Não fui eu! Não fui eu!
— Ah, não? E essa bola aqui, de quem é?
Zezé havia reconhecido a bola, nova e bonita, que pertencia ao seu amigo
Juquinha. Porém ele não era dedo-duro e não entregaria o colega. Então, apenas
respondeu:
— Não é minha, senhor, eu juro!
— Se você estiver mentindo para mim, vai se arrepender. Vamos! Vou levá-lo até
sua casa e falar com seus pais.
— Por favor, senhor, solte-me! Meus pais estão trabalhando e não tem ninguém em
casa.
Zezé chorava e suplicava tanto, que o homem cedeu. Largou o braço dele e
pediu-lhe o endereço, que o garoto deu. Depois, voltando aos poucos à
normalidade, ele informou:
— Amanhã irei à escola falar com sua professora. Como é seu nome?
— José Luiz Barbosa, mas todos me chamam de Zezé.
— Muito bem, Zezé. Pode ir agora.
Zezé
continuou seu caminho, aliviado. No dia seguinte tudo se esclareceria, tinha
certeza. Certamente Juquinha não deixaria que ele fosse acusado injustamente.
De manhã Zezé levantou-se, confiante, e foi para a escola.
Eram dez horas quando o homem apareceu na porta da sala de aula.
A
professora Dorinha o recebeu e perguntou o que desejava. Ele entrou e explicou
o que tinha acontecido diante de toda a classe.
Juquinha encolheu-se na carteira.
Diante da acusação daquele homem, Zezé esperou que Juquinha assumisse a culpa,
não deixando que ele fosse acusado injustamente.
Como Juquinha continuasse calado, Zezé baixou a cabeça triste e desiludido.
A professora Dorinha, vendo a situação criada, saiu em defesa do aluno.
O senhor tem toda razão de reclamar e até de desejar uma reparação, porém não
pode vir aqui e acusar um aluno meu sem ter certeza da culpa dele. Além disso,
esta bola não é do Zezé, posso lhe afirmar.
— Mas alguém quebrou minha janela com esta bola e quero saber quem foi.
Ele olhava para toda a classe, fitando um por um. Todavia, ninguém se
manifestou. Irritado, ele disse:
— Muito bem. Vocês estão se protegendo, mas eu vou descobrir quem foi e, aí,
tomarei providências. Deixarei a bola aqui na mesa. Que o dono a pegue depois,
se tiver coragem. Passem bem.
O homem retirou-se pisando duro. Após a saída dele, Dorinha olhou para sua
classe, triste, e considerou:
— Estou bastante decepcionada com vocês. Não importa o que tenhamos feito,
temos a obrigação moral de assumir nossos erros. Mentir é muito feio e, omitir
nossa responsabilidade, deixando que alguém seja acusado em nosso lugar, é pior
ainda.
Zezé, com a cabeça entre as mãos, chorava baixinho.
Nesse
momento, Juquinha levantou-se, tímido e envergonhado:
— Professora, fui eu que quebrei a vidraça. Mas não fiz por querer! Foi um
acidente!
Depois, virando-se para o amigo que chorava, disse:
— Zezé me desculpe! Não quis criar um problema para você, apenas fiquei com
medo da reação de meus pais ao ficarem sabendo. Porém, você sabia que eu era
culpado e não me entregou, e isso me deixou com vergonha de mim mesmo. Será que
você pode me perdoar?
Zezé levantou a cabeça, limpou as lágrimas e sorriu:
— Claro, Juquinha. Sabia que você não deixaria que eu fosse acusado
injustamente. Afinal, somos bons amigos!
Juquinha caminhou até Zezé e abraçaram-se, contentes por terem resolvido bem a
situação.
Depois,
Juquinha, também emocionado, prometeu:
— Professora, eu prometo que ao sair daqui irei à casa daquele senhor, contarei
a verdade e me responsabilizarei pelos danos que causei.
— Ótimo, Juquinha. Você decidiu muito bem — concordou Dorinha.
E Zezé, ao lado dele, afirmou:
— Eu acompanho você, Juquinha.
A professora abraçou a ambos, depois olhando para os demais alunos, informou:
— Neste dia tivemos uma lição ao vivo. Uma situação difícil se resolveu de
forma pacífica, e todos amadureceram um pouco mais. Juquinha aprendeu que a
mentira só prejudica, e pôde comprovar a grandeza de Zezé que não entregou o
amigo, mesmo sabendo-o culpado.
Ela parou de falar por alguns momentos, depois prosseguiu comovida:
— Juquinha ainda vai enfrentar dificuldades com o homem a quem prejudicou, e
também com seus pais, mas tudo ficará mais fácil diante da sua resolução de
dizer a verdade. Que todos possamos ter aprendido a lição.
Ao terminar a aula, Zezé acompanhou Juquinha, que explicou ao homem o que tinha
acontecido, desculpando-se e prometendo pagar os danos causados, usando sua
mesada para comprar-lhe uma vidraça nova.
Contaria
a seus pais o que tinha acontecido, e tinha certeza de que o problema seria
resolvido com tranquilidade.
O mais difícil fora admitir a culpa. Tudo o mais não tinha importância.
Sereno e confiante Juquinha retornou para casa, certo de que, dali por diante,
não haveria problema que não conseguisse resolver.
Aprendera, também, que uma amizade sincera como a de Zezé, não tinha preço e
precisava ser valorizada.
E desse dia em diante, tornaram-se ainda mais amigos.
Autora: Célia Xavier Camargo
Gravuras: montagem de minha
autoria
5.REFLEXÃO:
1) Qual foi a atitude do Juquinha ao quebrar a vidraça?
2) Qual foi a atitude do Zezé ao ser acusado de algo que não fez?
3) Qual seria a sua atitude?
6.CONCLUSÃO
EVANGÉLICO-DOUTRINÁRIA:
A única maneira de evolução é com a autoreforma e essa mudança
deverá vir de dentro para fora. E para isso devemos aproveitar todas as
oportunidades presentes para apressar nosso progresso.
7.ATIVIDADE
DE FIXAÇÃO:
Pinte o último desenho da história.
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