sexta-feira, 24 de outubro de 2014

BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS

CENTRO ESPÍRITA ISMAEL
Estudo Doutrinário Infanto-juvenil – Crianças 7 à 10 anos
Evangelização Infantil Eurípedes Barsanulfo
Estudo: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 10 item 16Módulo V: Caminhando para Jesus
TEMA: BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS
(Indulgência)

1. MENSAGEM:
“Indulgência é o sentimento fraternal que necessitamos cultivar para com os nossos irmãos, evitando censurar, criticar, fazer observações chocantes e falar mal de quem quer que seja.
· A pessoa indulgente não vê os defeitos dos outros, ou, se os observa, evita falar deles ou divulgá-los, a fim de que não se tornem conhecidos por outrem.
· Devemos ser severos para conosco e indulgentes para com as fraquezas alheias, reconhecendo que todos temos inúmeros defeitos a corrigir e hábitos a modificar.
· O Cristo nos adverte: não podemos pretender tirar o argueiro dos olhos dos nossos irmãos, se temos em nossos olhos a trave que nos cega, dificultando-nos a caminhada.
· A criatura indulgente demonstra sempre ser caridosa e fraterna, não compactua com o mal e busca sempre ver o lado positivo de tudo e as coisas boas do semelhante.
· A indulgência nos leva, quando preciso, a esclarecer a outrem sem magoar ou ferir e a compreender as deficiências de todos sem pruridos de falsa superioridade.”

2. OBJETIVOS:
Perceber que não cabe a nós fazer julgamentos sobre ninguém. A Justiça é a de Deus e não a dos Homens.
Reconhecer que devemos evidenciar a importância de cultivarmos a indulgência como instrumento benéfico que nos induz a cuidar mais dos nossos defeitos que dos alheios.

3. SENSIBILIZAÇÃO: Papel com o texto “Abrigo subterrâneo” (um para cada grupo) e lápis.
Dividi-los em grupos e entregar a carta do abrigo subterrâneo (quadro abaixo).
Cada grupo terá 2 minutos para fazer suas escolhas. Terminado o tempo, selecionando todos os seis ou não, cada grupo irá mostrar suas escolhas, respondendo os seguintes questionamentos feitos pelo educador:
1. O que vocês usaram como critério de seleção?
2. Houve algum preconceito que facilitou a escolha?
3. Vocês acharam justo decidir a vida dessas pessoas através das informações dadas? E se algumas
dessas pessoas também fizessem algo de bom, mas que não foi citado?
4. Como vocês se sentiram decidindo sobre a vida de outra pessoa?
5. E se fossem utilizados os mesmos critérios de julgamento com você?
6. Vocês gostariam de ser julgados desta maneira?
7. Quais diferenças vocês poderiam destacar se essa seleção fosse feita pela Justiça dos homens e pela Justiça de Deus?

4. DESENVOLVIMENTO DA AULA: A MULHER ADÚLTERA
Narra o evangelho que uma mulher foi surpreendida em adultério e isso representava uma grave ofensa que levaria a adúltera à pena de morte por apedrejamento. O marido que a denunciou gritava:
- Morte a adúltera!

Fig. 1 – As autoridades seguidas pela multidão, conduziram a pobre mulher até o templo onde Jesus se encontrava. Chegando lá perguntaram:
- Mestre, essa mulher foi surpreendida em adultério. Segundo a lei de Moisés, ela deve ser apedrejada. E tu mestre? O que dizes?
Jesus nada falou. Inclinou a cabeça e começou a escrever na areia. As autoridades, confusas, insistiram na pergunta. Jesus, olhou para a multidão e, fixando o olhar sobre o marido da mulher infeliz, disse:
- Aquele que estiver sem pecado, atire a primeira pedra!
E novamente voltou a escrever na areia. A multidão surpreendida com a resposta começou a se retirar. Primeiro os mais velhos, seguidos, depois, pelos mais novos.
 Então, Jesus virando – se para a mulher, perguntou:
- Onde estão os seus acusadores? Ninguém te condenou?
- Não, senhor! Ninguém! – respondeu ela.
- Nem eu, também, te condeno! Vá, e não tornes a pecar... – Disse – lhe Jesus.
A mulher lançou um olhar de gratidão a Jesus e se retirou feliz. Perdoou – se também!

Fig. 2 – Dizem que ela, depois desse episódio, renovou a vida. Procurou reparar o seu erro através de uma conduta reta, devotando – ao bem. Um dia, bateu – lhe a porta o esposo que, naquela ocasião, a conduziu ao apedrejamento. Profundamente arrependido, pediu - lhe perdão, pois a consciência lhe advertia que, também ele, tinha sido um mau companheiro e, por isso, não tinha o direito de julgá – la.

Fig. 3 – A mulher lembrou – se de Jesus e, em seguida, abraçou fraternalmente aquele que tinha sido seu marido. No seu coração, não havia mágoas nem culpas. Em prece, agradeceu ao mestre pelo grande ensinamento do perdão.


5.REFLEXÃO:
a) Que significa a frase de Jesus: “Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado?”
Não devemos julgar os outros mais severamente do que julgamos a nós mesmos. Não fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem.

b) E nós como nos comportamos com os erros e defeitos dos outros? Somos os primeiros a acusar? Ficamos comentando os fatos?


6.CONCLUSÃO EVANGÉLICO-DOUTRINÁRIA:
· A falta de indulgência ainda é no mundo, a característica dos seus habitantes. Geralmente, habituamo-nos a ver o lado mal das coisas, esquecendo-nos de que todos somos portadores de imperfeições que precisamos exterminar.
· O nosso dever básico deve ser o de vigiarmos a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios. Sejamos indulgentes, rogando perdão para os nossos erros e perdoando os que erram.
· “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” (Jesus)
· Se hoje não somos portadores de determinadas imperfeições já o fomos no passado, e ainda hoje a nossa caminhada evolutiva prossegue cheia de tropeços.
· Sejamos indulgentes uns para com os outros, procurando silenciar ante as fraquezas de nossos irmãos, pois, se formos chamados ao testemunho de nossas obras, não saberemos ao certo,em que condições iremos nos apresentar.

7.ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
Pintar o desenho

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